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sábado, 7 de janeiro de 2023

Novidades em percursos em BTT na Costa Vicentina

Olá
Aqui e aqui abordei a Costa Vicentina como uma boa opção para viagens em bicicleta, no meu caso sugiro BTT.
O site que promove a Costa traz agora mais soluções e propostas que entram pelo Alentejo adentro.
Sabem que mais: estou com vontade de ir!
Vejam as novidades.

sábado, 24 de outubro de 2020

Rute Norte, já conhece?


"Procuro embrenhar-me profundamente. Esquecer-me de onde sou. Quero conhecer novas gentes, fazer parte do seu dia-a-dia, perceber e absorver as suas realidades" diz-nos uma ciclista humanista. 

"Espero igualmente deixar-vos ideias sobre o que se pode fazer e visitar em determinado destino. Mudar de rota. Sair dos caminhos turísticos, ir mais além". E partilha connosco fotos e relatos fantásticos de uma mulher que se lança ao mundo, sozinha na sua bicicleta!

A Rute percorreu a China, S. Tomé e Príncipe, Timor (...) n países de bicicleta! Fez o Danúbio e nos seus relatos fiz aprendizagem para o meu percurso.

E fez voo para Santarém! Não se acredita? Será fez Lisboa - Santarém em asa delta? Bem, o que eu fui dizer, ainda adapta a bicicleta à asa delta e realiza o sonho de Leonardo da Vinci...

Por falar em Leonardo da Vinci. A Rute pinta maravilhosamente.

Nestes dias de reclusão percorreu as 9 ilhas dos Açores... Roubei-lhe uma foto...

Aqui fica a sugestão de leitura: https://rutenorte.com/

Desfrute, a pandemia cresce, alie a cultura e as vivências da Rute à sua cultura geral. Vai gostar!

Vítor Franco

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Museu Nacional de História Natural e da Ciência #4 e última, a bicharada

Os homens são bichos, os pássaros são bichos, as cobras são bichos e é daí que vem a canção: “é o bicho / é o bicho / vou-te devorar…" :) :) :) 

Bem, na verdade, a história da natureza é também uma história de equilíbrio entre presas e predadores…

Espécies que ainda se descobrem e espécies extintas, umas pelo ocaso como os dos dinossauros, ou pela mão do “homem” que na ânsia do lucro a tudo o custo e da ganância destrói habitats, altera o clima da terra e caça animais até à sua extinção nem que com isso só garanta um troféu da cabeça de um animal embalsamado na sua sala de estar…

O Museu transporta-nos um pouco para essa vivência e recorda aqueles que como Arruda Furtado partilhou com Darwin a vontade da compreensão da evolução das espécies.

E já sabe, aproveite a visita, devagar, veja com os olhos bem abertos!

Veja aqui mais informações sobre a visita.

Vítor Franco
















sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Museu Nacional de História Natural e da Ciência #3, os minerais

- Olha uma pedra tão gira! Mãe, porque é que esta pedra é verde, foi pintada?

- Olha aqui esta (…) parece que brilha, será ouro? Ou não, que pena!

- Ohhh, porque é que as pedras têm cores diferentes? Não estou habituado a ver pedras tão estranhas…

Pois bem, o post de hoje é sobre os “calhaus”, em rigor é sobre os minerais. Os minerais é uma secção interessante deste museu. Os “calhaus” são parte das rochas, formam-se em processos físico-químicos naturais e não têm natureza orgânica – embora pareça nas pedras parideiras…

Os minerais têm átomos como o nosso corpo, mas isso não lhes dá a forma alta ou baixa, magra ou gorda, nem tem olhos nem barriga J mas dá-lhes estruturas geométricas tridimensionais, sólidas, cristalinas…

Por falar em cristalinas, alguns minerais possuem formas planas, brilhantes… Já não digo mais…Ora experimentem lá visitar, devagar, o Museu Nacional de História Natural e da Ciência!

Aproveite a visita, devagar, veja com os olhos bem abertos! Humm, acho que deixei um nome mal...

Veja aqui mais informações sobre a visita.

Vítor Franco

https://www.facebook.com/groups/10milhoesderazoes/

https://www.facebook.com/travelbloggerspt/

E as pedras parideiras? 

Estão lá no fundo eh eh eh anda até lá abaixo... :) :) 

Vulfenite 







Fluorite 

Anidrite


Fluorite
Amazonite


Siderite


Cassiterite? Ou será Salbanda? Ou quartzo? Ou todas?


Sabes que as pedras parideiras são um fenómeno único no mundo?
Clica aqui e ficas a conhecer melhor.

domingo, 9 de agosto de 2020

Museu Nacional de História Natural e da Ciência, #1

“Falo da natureza
E nas minhas palavras vou sentindo
A dureza das pedras,
A frescura das fontes
O perfume das flores
Digo, e tenho na voz
O mistério das coisas nomeadas.
Nem preciso de as ver
Tanto as olhei,
Interroguei,
Analisei
E referi, outrora,
Que nos próprios sinais com que as marquei
As reconheço, agora.

(Miguel Torga – A Palavra – in Antologia Poética”)

Esta é a primeira de várias publicações sobre o Museu Nacional de História Natural e da Ciência em Lisboa. Vale a pena visitar, devagar!
Hoje vou partilhar convosco algumas imagens sobre fósseis. Ao se conservarem em contexto geológico, ao se mineralizarem-se por exemplo, estes animais e plantas deixam-nos o sentir da natureza, gravada na pedra, revelando mistérios... Vá descobrir esses mistérios...
Legendas extraídas do museu.
Fóssil de réptil marinho extinto, Brasil, 299-273 Ma
A descoberta do Mesosaurus na América do Sul e em África constitui uma evidência de que estes continentes estiveram juntos no Pangea
Escorpiões marinhos, 433-419 Ma, EUA
Predadores eficientes, chegavam a atingir 2,5m
Fóssil de ave primitiva (réplica) 150-145 Ma, Alemanha

Crânios fossilizados de peixes ainda sem mandíbulas, 419-390 Ma, Ucrânia

Fóssil de peixe, 50 Ma, EUA

Fóssil de ave primitiva (réplica) EUA
Há 50 Milhões de anos já aves semelhantes às atuais voavam nos céus

Ninfas de libélulas fossilizadas, 6 Ma, Itália

Vítor Franco

terça-feira, 4 de agosto de 2020

Museu José Malhoa: uma visita ao naturalismo português, a não perder!

Lugar por excelência do naturalismo português o Museu José Malhoa expõe o maior núcleo de obras do artista seu patrono.
Percorrê-lo, devagar, é também um regresso ao passado através da beleza da arte.
O Museu dedicado essencialmente às obras de José Vital Branco Malhoa fica no belíssimo jardim e Parque D. Carlos I, nas Caldas da Rainha. 
A entrada aos domingos e feriados de manhã é grátis. Consulte aqui horário e preços.
Aproveite para almoçar na cidade, eu vou sempre ao restaurante O Ribatejano, goze as sombras e aproveite para namorar nos recantos :) :) 
O Museu da Cerâmica e o do Ciclismo são possibilidades complementares de visita e serão alvo de outras publicações.

António da Silva Porto, A Salmeja, 1884

José Malhoa, Gritando ao rebanho, 1891

José Malhoa, Festejando o S. Martinho, 1907

Maria de Lourdes Castro, A vendedeira de laranjas, 1929

José Malhoa, As promessas, 1933

Artur Cardoso, Uma pausa forçada, 1913

Eduardo Malta, Inês, Brasileira mulata, 1938

Henrique Medina, Rapariga da Galiza, 1948?

Emília Braga, Retrato da velha, 1908

Severo Júnior, As bruxas de Almodôvar, 1947

Dórdio Gomes, Mulheres alentejanas, 1932

Leopoldo de Almeida, O pensador, 1939, escultura em gesso patinado

José Rato, Sem casa e sem pão, 1919, escultura em mármore


Vítor Franco



segunda-feira, 25 de novembro de 2019

De bicicleta pelas aldeias avieiras


Porto na aldeia da Palhota, foto [e bicicleta] de Vítor Franco
Um passeio de bicicleta pode ter o privilégio de ser uma comunhão de desporto, cultura e contato com a natureza. Há um pequeno percurso que assim o é: ligar a aldeia de Caneiras ao Porto da Palha.
Percurso plano, fácil, ao longo do dique que protege povoações e terras das cheias que já quase desapareceram, perscrutarmos a fertilidade da terra e a infertilidade do rio Maior / Vala Real de um lado e do outro o Rio Tejo.
O percurso é hoje comum ao Caminho de Santiago pelo que oportunidades para uma boa conversa não faltam.
Crédito de foto: Associação de Amigos das Caneiras
Caneiras e Porto da Palha são algumas das aldeias avieiras da região e é sempre um prazer visitá-las e trocar uns dedos de conversa com as pessoas mais idosas.

Foto de Caneiras, crédito no site Associação de Amigos das Caneiras

Porto da Palha, Foto [e bicicleta] de Vítor Franco
As aldeias têm origem na migração dos pescadores da Vieira de Leiria que procuraram no Tejo o sustento que o mar bravio da costa Oeste lhes negava no inverno. Aqui chegavam contornando a costa de barco e subindo o rio ou transportando este em carroças. Aqui chegavam com “um pouco de quase nada”, convocados pelo sustento de um rio que lhes mataria a fome… Vivenciando no barco todas as necessidades humanas, o povo avieiro foi um exemplo de um querer humano ímpar…

Créditos de Foto: Maria de Lurdes Farinha, peça de teatro "Gente do nosso pano" de José Gaspar
Os parcos meios financeiros que foram conseguindo permitiram-lhes fixarem-se, em inícios do século XIX, na borda-rio em casas palafíticas e aldeias de forte carga identitária.
Neles se inspirou um grande escritor português: Alves Redol. Médico de formação, escritor de paixão, cedo partilhou as vivências de um povo pobre numa região a que foi dado o nome de Ribatejo. Entre lezírias inundáveis, um bairro mais “industrializado” e uma charneca de grandes propriedades o Ribatejo foi inspiração multifacetada para um escritor expoente do neo-realismo.


Capa de livro, editora Bertrand
Imbricado com a vida do povo, vivendo com ele como o fez na aldeia da Palhota para escrever Avieiros, Alves redol sofreu a repressão e a prisão fascista mas deixou-nos imensas estórias que fazem uma história maravilhosa dos povos, culturas e vivências do Ribatejo. Estas culturas plurais, que tornam o mito “toureiro / campino / forcado” uma minudência, podem ser recordados em viagens de bicicleta.
Aqui, o objetivo é convocar a vossa curiosidade para o passado e o presente. Documentários, fotos e links para sites ajudar-te-ão a um olhar de prazer e admiração.
Clique em ler mais e "delicie-se".
Vítor Franco



Pereiro, onde as casas morrem com as pessoas!

O bairro do Pereiro foi o da minha criação, assim diria a minha mãe. A senhora Alice tinha uma mercearia no Largo dos Capuchos, mais conheci...