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terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Chipre, breves momento de beleza, #Lárnaca

Chipre é uma encantadora ilha, encravada nas disputas territoriais. Disputada desde há séculos, pela sua posição estratégica e pela abundância de cobre, a ilha está dividida em lado turco e grego separados por uma zona neutra a chamada zona verde.
A ocupação inglesa exportou procedimentos como o guiar à esquerda e ainda hoje mantêm ocupação militar com duas bases e áreas circundantes sob controlo e jurisdição inglesa.
Esta viagem, que não foi em bicicleta pois não havia tempo, teve como objetivo a maratona de Pafos.
No post de hoje o objetivo é publicar algumas fotos para aliciar uma visita.
Aqui vão:
A lindíssima igreja Panagia Tis Aggeloktisti Kiti, património mundial. Construção religiosa bizantina cuja lenda diz ter sido construída por anjos sobre as ruínas de uma antiga basílica cristã.
Ruínas paleolíticas de Choirokoitia, também património mundial. Raro lugar pré-histórico e dos mais relevantes de todo o Mediterrâneo Oriental, património mundial desde 1998.
Pôr do sol no Lago Salgado. Lárnaca. Tem uma lenda interessante. Terá sido criado por Lázaro que, após ressuscitado, veio viver para o Chipre. Terá transformado uma vinha num lago salgado por a dona ter-lhe recusado uvas.
Igreja de S. Lázaro, onde se guardam ainda relíquias de S. Lázaro, é local de culto permanente e ida regular para rezar. Lázaro foi bispo de Kition a cidade que deu origem a Lárnaca.
#Chipre1
Vítor Franco







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sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Museu Nacional de História Natural e da Ciência #3, os minerais

- Olha uma pedra tão gira! Mãe, porque é que esta pedra é verde, foi pintada?

- Olha aqui esta (…) parece que brilha, será ouro? Ou não, que pena!

- Ohhh, porque é que as pedras têm cores diferentes? Não estou habituado a ver pedras tão estranhas…

Pois bem, o post de hoje é sobre os “calhaus”, em rigor é sobre os minerais. Os minerais é uma secção interessante deste museu. Os “calhaus” são parte das rochas, formam-se em processos físico-químicos naturais e não têm natureza orgânica – embora pareça nas pedras parideiras…

Os minerais têm átomos como o nosso corpo, mas isso não lhes dá a forma alta ou baixa, magra ou gorda, nem tem olhos nem barriga J mas dá-lhes estruturas geométricas tridimensionais, sólidas, cristalinas…

Por falar em cristalinas, alguns minerais possuem formas planas, brilhantes… Já não digo mais…Ora experimentem lá visitar, devagar, o Museu Nacional de História Natural e da Ciência!

Aproveite a visita, devagar, veja com os olhos bem abertos! Humm, acho que deixei um nome mal...

Veja aqui mais informações sobre a visita.

Vítor Franco

https://www.facebook.com/groups/10milhoesderazoes/

https://www.facebook.com/travelbloggerspt/

E as pedras parideiras? 

Estão lá no fundo eh eh eh anda até lá abaixo... :) :) 

Vulfenite 







Fluorite 

Anidrite


Fluorite
Amazonite


Siderite


Cassiterite? Ou será Salbanda? Ou quartzo? Ou todas?


Sabes que as pedras parideiras são um fenómeno único no mundo?
Clica aqui e ficas a conhecer melhor.

terça-feira, 11 de agosto de 2020

Museu Nacional de História Natural e da Ciência #2, os insetos.

As férias podem aliar momentos de prazer ao conhecimento da natureza e da vida. Nesta publicação #2 do Museu Nacional de História Natural e da Ciência vamos fazer uma pequena sensibilização para a importância dos insetos.

“Os insetos são uns chatos, sujam-me o vidro do carro” é uma frase que diminui, não por que a consciência sobre o papel dos insetos na vida da terra tenha melhorado muito [digo eu], mas porque o grupo de animais mais numeroso e diversificado da Terra está em declínio acentuado.

Os insetos não são só as moscas chatas, as melgas que lhe picam, são também polinizadores de plantas, controladores de pestes, comidinha para outros animais (…), você já comeu gafanhotos fritos?

O predomínio da monocultura, agricultura intensiva, química em detrimento da diversidade está fazer propagar as pestes e a matar a diversidade. Os insetos estão reduzir-se em cerca de 2,5% ao ano pelo que se poderão extinguir em 100 anos – e com eles a vida humana.

Aproveite a visita, devagar, veja com os olhos bem abertos!

Veja aqui mais informações sobre a visita.

Vítor Franco

https://www.facebook.com/groups/10milhoesderazoes/

https://www.facebook.com/travelbloggerspt/

Mariposas-atlas são consideradas as maiores mariposas do mundo, as asas imitam serpentes











domingo, 9 de agosto de 2020

Museu Nacional de História Natural e da Ciência, #1

“Falo da natureza
E nas minhas palavras vou sentindo
A dureza das pedras,
A frescura das fontes
O perfume das flores
Digo, e tenho na voz
O mistério das coisas nomeadas.
Nem preciso de as ver
Tanto as olhei,
Interroguei,
Analisei
E referi, outrora,
Que nos próprios sinais com que as marquei
As reconheço, agora.

(Miguel Torga – A Palavra – in Antologia Poética”)

Esta é a primeira de várias publicações sobre o Museu Nacional de História Natural e da Ciência em Lisboa. Vale a pena visitar, devagar!
Hoje vou partilhar convosco algumas imagens sobre fósseis. Ao se conservarem em contexto geológico, ao se mineralizarem-se por exemplo, estes animais e plantas deixam-nos o sentir da natureza, gravada na pedra, revelando mistérios... Vá descobrir esses mistérios...
Legendas extraídas do museu.
Fóssil de réptil marinho extinto, Brasil, 299-273 Ma
A descoberta do Mesosaurus na América do Sul e em África constitui uma evidência de que estes continentes estiveram juntos no Pangea
Escorpiões marinhos, 433-419 Ma, EUA
Predadores eficientes, chegavam a atingir 2,5m
Fóssil de ave primitiva (réplica) 150-145 Ma, Alemanha

Crânios fossilizados de peixes ainda sem mandíbulas, 419-390 Ma, Ucrânia

Fóssil de peixe, 50 Ma, EUA

Fóssil de ave primitiva (réplica) EUA
Há 50 Milhões de anos já aves semelhantes às atuais voavam nos céus

Ninfas de libélulas fossilizadas, 6 Ma, Itália

Vítor Franco

terça-feira, 4 de agosto de 2020

Museu José Malhoa: uma visita ao naturalismo português, a não perder!

Lugar por excelência do naturalismo português o Museu José Malhoa expõe o maior núcleo de obras do artista seu patrono.
Percorrê-lo, devagar, é também um regresso ao passado através da beleza da arte.
O Museu dedicado essencialmente às obras de José Vital Branco Malhoa fica no belíssimo jardim e Parque D. Carlos I, nas Caldas da Rainha. 
A entrada aos domingos e feriados de manhã é grátis. Consulte aqui horário e preços.
Aproveite para almoçar na cidade, eu vou sempre ao restaurante O Ribatejano, goze as sombras e aproveite para namorar nos recantos :) :) 
O Museu da Cerâmica e o do Ciclismo são possibilidades complementares de visita e serão alvo de outras publicações.

António da Silva Porto, A Salmeja, 1884

José Malhoa, Gritando ao rebanho, 1891

José Malhoa, Festejando o S. Martinho, 1907

Maria de Lourdes Castro, A vendedeira de laranjas, 1929

José Malhoa, As promessas, 1933

Artur Cardoso, Uma pausa forçada, 1913

Eduardo Malta, Inês, Brasileira mulata, 1938

Henrique Medina, Rapariga da Galiza, 1948?

Emília Braga, Retrato da velha, 1908

Severo Júnior, As bruxas de Almodôvar, 1947

Dórdio Gomes, Mulheres alentejanas, 1932

Leopoldo de Almeida, O pensador, 1939, escultura em gesso patinado

José Rato, Sem casa e sem pão, 1919, escultura em mármore


Vítor Franco



Pereiro, onde as casas morrem com as pessoas!

O bairro do Pereiro foi o da minha criação, assim diria a minha mãe. A senhora Alice tinha uma mercearia no Largo dos Capuchos, mais conheci...