Em junho de 2018
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domingo, 3 de março de 2019
domingo, 1 de julho de 2018
De Irun a Cangas de Onis, passando pelos Picos da Europa
Caminho do Norte a Santiago, até San Vicente de la Barquera; Caminho Lebaniego pelo desfiladeiro de La Hermida até ao fim em Stº Toribio / Potes. Subida, nos Picos da Europa, em Fuente Dé e descida até Poncebos. Rota do rio Cares a pé, e bicicleta até Cangas de Onis. Desistência, em Oviedo, devido à chuva persistente.
Foi simplesmente espetacular apesar da chuva quase permanente. Mais de 500km em pedal e uns 14 de acumulado.
Foi simplesmente espetacular apesar da chuva quase permanente. Mais de 500km em pedal e uns 14 de acumulado.
Filme de fotos "salteadas"!
sábado, 16 de junho de 2018
Sugestões de planificação de uma ciclo viagem
Uma ciclo viagem necessita sempre de preparação pois os imprevistos podem surgir quando menos se espera.
Antes de ir defina a essência dos seus objetivos, seja flexível mas construa uma programação mínima. Investigue, pesquise, use a net, procure blogues ou sites, pense...O fundamental é construir perguntas sobre a ciclo viagem, antes e durante. Em qualquer momento, faça previsões sobre qualquer circunstância, tenha a palavra chave segurança no centro da previsão e da concretização da ação. Uma questão banal que pode ter consequências: vazar água num bidon, se ele não estiver estável e cair você pode ficar sem água e sofrer desidratação por isso.
A queda da bike é o acidente mais comum, mas muitos imponderáveis podem surgir: furos, pequenos acidentes, perder-se no caminho, ficar sem água ou sem comida... Eu não uso tubless mas câmaras com líquido anti-furo. Uso ainda adaptador num dos lados de pedal de encaixe, assim tanto pode pedalar com sapato de encaixe como com sapatilha.
sexta-feira, 15 de junho de 2018
Uma La Fuente de estórias, no Caminho Lebaniego…
Ele arrastava as palavras como se cada sílaba lhe fizesse muita
falta para preencher cada minuto. Muito calmamente, o jovem búlgaro erradicado
na aldeia de La Fuente que tomava conta do albergue municipal explicou-me o
caminho para o mirador de Stª Catalina e como chegar mais facilmente a Potes. A
explicação minuciosa incorporava tanta informação que à medida que avançava crescia
o meu receio de me perder nas serras. Pedi-lhe para esperar e fui buscar o meu
caderninho. Olhou-me calma e compreensivamente recomeçou, repetindo
pausadamente cada passo.
O jovem convidou-me para jantar mas eu já trazia como farnel
o segundo prato de fausto e delicioso almoço de fabada asturiana, agradeci com simpatia. Andava como falava, como
que caminhando naquele nevoeiro que frequentemente me acompanhava ou em lugar
de força gravítica inferior. A sua figura aparecia e desaparecia no albergue de
peregrinos como as nuvens naquelas serras altas: silenciosa e rapidamente.
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