Museu Nacional de História Natural e da Ciência, #1
“Falo da natureza
E nas minhas palavras vou sentindo
A dureza das pedras,
A frescura das fontes
O perfume das flores
Digo, e tenho na voz
O mistério das coisas nomeadas.
Nem preciso de as ver
Tanto as olhei,
Interroguei,
Analisei
E referi, outrora,
Que nos próprios sinais com que as marquei
As reconheço, agora.
(Miguel Torga – A Palavra – in Antologia Poética”)
E nas minhas palavras vou sentindo
A dureza das pedras,
A frescura das fontes
O perfume das flores
Digo, e tenho na voz
O mistério das coisas nomeadas.
Nem preciso de as ver
Tanto as olhei,
Interroguei,
Analisei
E referi, outrora,
Que nos próprios sinais com que as marquei
As reconheço, agora.
(Miguel Torga – A Palavra – in Antologia Poética”)
Esta é a primeira de várias publicações sobre o Museu Nacional de História Natural e da Ciência em Lisboa. Vale a pena visitar, devagar!
Hoje vou partilhar convosco algumas imagens sobre fósseis. Ao se conservarem em contexto geológico, ao se mineralizarem-se por exemplo, estes animais e plantas deixam-nos o sentir da natureza, gravada na pedra, revelando mistérios... Vá descobrir esses mistérios...
Veja aqui as informações sobre visita!
Legendas extraídas do museu.
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Fóssil de réptil marinho extinto, Brasil, 299-273 Ma A descoberta do Mesosaurus na América do Sul e em África constitui uma evidência de que estes continentes estiveram juntos no Pangea |
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Escorpiões marinhos, 433-419 Ma, EUA Predadores eficientes, chegavam a atingir 2,5m |
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Fóssil de ave primitiva (réplica) 150-145 Ma, Alemanha |
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Crânios fossilizados de peixes ainda sem mandíbulas, 419-390 Ma, Ucrânia |
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Fóssil de peixe, 50 Ma, EUA |
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Fóssil de ave primitiva (réplica) EUA Há 50 Milhões de anos já aves semelhantes às atuais voavam nos céus |
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Ninfas de libélulas fossilizadas, 6 Ma, Itália |
Vítor Franco
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