domingo, 9 de agosto de 2020

Museu Nacional de História Natural e da Ciência, #1

“Falo da natureza
E nas minhas palavras vou sentindo
A dureza das pedras,
A frescura das fontes
O perfume das flores
Digo, e tenho na voz
O mistério das coisas nomeadas.
Nem preciso de as ver
Tanto as olhei,
Interroguei,
Analisei
E referi, outrora,
Que nos próprios sinais com que as marquei
As reconheço, agora.

(Miguel Torga – A Palavra – in Antologia Poética”)

Esta é a primeira de várias publicações sobre o Museu Nacional de História Natural e da Ciência em Lisboa. Vale a pena visitar, devagar!
Hoje vou partilhar convosco algumas imagens sobre fósseis. Ao se conservarem em contexto geológico, ao se mineralizarem-se por exemplo, estes animais e plantas deixam-nos o sentir da natureza, gravada na pedra, revelando mistérios... Vá descobrir esses mistérios...
Legendas extraídas do museu.
Fóssil de réptil marinho extinto, Brasil, 299-273 Ma
A descoberta do Mesosaurus na América do Sul e em África constitui uma evidência de que estes continentes estiveram juntos no Pangea
Escorpiões marinhos, 433-419 Ma, EUA
Predadores eficientes, chegavam a atingir 2,5m
Fóssil de ave primitiva (réplica) 150-145 Ma, Alemanha

Crânios fossilizados de peixes ainda sem mandíbulas, 419-390 Ma, Ucrânia

Fóssil de peixe, 50 Ma, EUA

Fóssil de ave primitiva (réplica) EUA
Há 50 Milhões de anos já aves semelhantes às atuais voavam nos céus

Ninfas de libélulas fossilizadas, 6 Ma, Itália

Vítor Franco

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