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sábado, 20 de fevereiro de 2021

Ela viajou 3 anos em bicicleta, sozinha... E conta a sua sensação de liberdade numa curta metragem premiada

Apresento-vos PEDAL

Clique na imagem e veja o filme


"O sucesso deste curta-metragem, que nasceu de um encontro entre o cineasta Scott Hardesty e eu [Hera] no Banff Festival 2016, superou todas as nossas expectativas. Ela foi selecionada para o BMFF World Tour, solicitada por vários festivais de filmes de aventura (e, acredite ou não, o Festival de Cinema Feminista de Londres) e foi aceite por todos os festivais que a inscrevemos também.

Para Scott e para mim, isso é mais do que ousamos esperar.

Nosso objetivo era capturar a história de porque eu ando de bicicleta ao redor do mundo e o que significa para mim fazer isso em 8 minutos de filme."

Créditos: Blog da Hera

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Como lidar com os medos de viajar de bike?

Chegou mais uma publicação de partilha de experiências de cicloviajantes. Hoje a questão do medo de ir sozinh@ ou para lugares desconhecidos.

Com base na minha experiência pessoal, eu abordei o tema e poderá ver clicando aqui. Deixo, também, umas notas pessoais que pode ver aqui.



quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Como planear uma viagem em bicicleta?

Há amigos com experiência construída na própria viagem. Esses contributos podem ser úteis para pensarmos em dar também um salto para uma experiência.

É certo que, quando olhamos para uma experiência destas, nos inclinamos sempre para dizer: "isso são coisas de malta nova" - mas não é assim!

Aqui ficam contributos meus e mais dois vídeos:

Tens medo de andar sozinho? Link, clique aqui.

Porque decidi fazer o Caminho de Santiago? Link, clique aqui.






segunda-feira, 16 de novembro de 2020

A "VELO CITY", este ano de 2021, é em Lisboa. Embora lá?

https://www.velo-city2021.com/  é o site divulgador desta interessante iniciativa. Ele divulga que Lisboa vai acolher a edição de 2021.
Após uma inspiradora edição em Dublin (Irlanda), Lisboa  será a próxima anfitriã da Velo-city 2021. Participe na conferência global de mobilidade ciclável de 1 a 4 de Junho de 2021 e explore o tema "Cycle Diversity".
O evento que promete a "maior conferência mundial de mobilidade ciclável" já tem pré-registo para informações e acompanhamento, no sítio web, e é organizado pela Câmara Municipal de Lisboa, a Federação Europeia de Ciclistas (ECF) e a Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL).
A curiosidade já desperta atenções...
Vítor Franco

sábado, 7 de novembro de 2020

As simples e maravilhosas partilhas do Pedro, em bicicleta!

António Pedro Moreira, o Pedro, foi de bicicleta de Portugal à África do Sul. As suas viagens dão pelo nome "Pedro on the road" e materializam-se no blogue "Daquiali".
O blogue dele é um lugar do mundo, uma história da humanidade, um encanto de coisas simples e lúcidas! 

Ouçam como a intolerância e o racismo se dissolvem em argumentos simples e lógicos numa poesia de palavras. Aqui vos deixo uma partilha:

Vítor Franco

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

É bom sentir...

É bom sentir o frio no rosto, ouvir a fala do vento nas serras, pisar a neve na montanha, ouvir os pássaros, parar para apreciar as mariposas, as raposas de olhos de luz, as cobras procurando refúgio, as cabras querendo-te segredar amores, sentir os aromas da natureza que tudo nos dá e nada pede...

É bom descer às praias e rias e tomar o barco para outra margem, tomar banho no rio, aprender com gentes de outras terras, não saber falar eslovaco, húngaro, euskerra, alemão, árabe ou berbere...

É bom não saber o que comer nem sequer como se chama, não saber onde ir dormir mas saborear a chuva caindo na tenda, conhecer religiões, culturas e costumes diferentes, conversar com amig@s do momento sem tempo de partida, partilhar as tuas histórias e do teu país...

É bom usufruir a solidariedade de todas as pessoas e poder-lhes dar um pouco de nós... É bom não haver racismos e ódios! É bom olhar as estrelas na escuridão da noite...

Vítor Franco

http://travelbloggers.pt/














quinta-feira, 16 de abril de 2020

De indesejado a fértil

Munique, Alemanha
O dia anterior tinha sido duro, a partida de Linz tinha sido tardia, rumava “rio abaixo” com esperança de chegar cedo a Melk.
A hora de almoço chegou e com ela a pequena cidade de Grein. O sol torrava o corpo já tomado pelo sal do suor, “destempero” de estômago que já reclamava da parca refeição matinal tomada no parque de campismo de Linz, já quase nada restava no pacote de pão sem glúten.
Procuro a praça… Encontro-a, lugar simples, mas interessante, vejo o posto de turismo e dirijo a bicicleta para lá, peço informações; desejava visitar o teatro Rathhaus, um dos primeiros teatros da Europa e subir ao bonito Castelo de Greinburg.
No posto de turismo foi uma “entremeadinha linguística”, entre inglês, tradutor do telemóvel e 12 palavras de alemão obtenho as informações, folhetos e sugestões para almoço.
Um bonito café restaurante com esplanada coberta de palha, rodeada de sebe e vasos de flores e com cadeiras de madeira castanha, foi o local escolhido. Encosto a bicicleta ao suporte de madeira da sebe, tiro o capacete e as luvas e sento-me numa mesa livre. Veio o empregado, saúdo-o, Guten tag; fala-me em modo frio [será que me enganei na saudação?!], pergunta-me o que quero comer, peço a lista – escolho pela foto, não há tradutor que aguente a língua alemã -, em inglês pergunta-me se a bicicleta é minha, digo que sim, ralha, não sei o que diz, entendo que era pela bike estar encostada à sebe, faço que não percebo, ralha, olho para ele, tinha cara de zangado… Pois, um ciclista que chega suado a um lugar fino não é bem visto nem numa esplanada ao ar livre! Pego no capacete e saio, lá por ser ciclista português com equipamento sportinguista ainda tinha dinheiro para pagar…
Pego na bicicleta, renovo o olhar pela praça… Nem mais, mesmo em frente um pequeno restaurante com esplanada de chapéus de sol. É já. Encosto a bicicleta na sombra protetora da igreja, uma cadeira de plástico da pequena esplanada adota-me, peço a lista, vejo as fotos e escolho.
Entretanto, já mais duas bicicletas se tinham encostado à sebe; lá ficaram!
A simpática empregada traz-me um bife gigante, num prato gigante com batatas fritas e um pão gigante que eu não poderia comer. Apetece mesmo uma caneca de cerveja gigante, fresquinha, daquelas que eles bebem, não pode ser, peço água. Recomposto, peço um café gigante, vou ao guia de conversação, Die Rechunung, bite, pago uma conta pequena. Dou uma “boa” gorjeta à empregada. Pergunta-me de onde sou e ficamos um pouco à conversa, quer dizer, arranhamos conversa. 

A minha curiosidade detém-se num alto pau 
Grein, Áustria
decorado com coroas de flores, encimado por uma bandeira. Já os via desde Munique, pergunto o significado. A menina explica que é uma tradição anual, alguém [não percebi quem] trata de colocar o pau no início da primavera. Segundo entendi, o objetivo é saudar a renovação da vida, desejar boas colheitas, celebrar a fertilidade…
A conversa alargou-se à mesa ao lado. Conhecer novas culturas e povos, dialogar sem meta à vista, são coisas que gosto numa cicloviagem a sós. De indesejado ao diálogo fértil! Despeço-me e agradeço, Danke.
Esta pequena história, na minha viagem em bicicleta pelo Danúbio, em junho de 2019, é também uma nota de esperança para o indesejado tempo em que vivemos. No fim de cada outono, de cada inverno, há sempre uma primavera de esperança, há sempre flores numa praça, há sempre fertilidade!
Peguei na bicicleta, as visitas ao castelo e ao teatro tinham sido vencidas pela conversa, ainda faltavam 50 km para Melk…
Vítor Franco

quarta-feira, 8 de maio de 2019

4ª Revista Bike Viajante

Clique aqui e descarregue
"Nesta edição:
- Entrevista com o casal de cicloviajantes brasileiros, Dani e Léo (BetterWayBR)
- Entenda um pouco mais sobre pneus.
- Conheça quem está pronto para iniciar uma ciclo viagem.
- Saiba como lidar com a barreira de comunicação
- História de viagem na Argentina."
- Caso tenha interesse em ajudar este projeto acesse: www.apoia.se/bikeviajante e entenda melhor o projeto deles e as formas de contribuição.
https://drive.google.com/file/d/1sDw5qvqbqBpb8JQRIj3ZXnj6roWO14Pm/view 

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Riscos e atividades físicas em meio natural

Algures no País Basco
Muitas pessoas me equacionam sobre os perigos de fazer "grandes" cicloviagens sozinho - a minha forma preferida. 
Na verdade o perigo existe em todo o lado e em todos os atos, pelo que o essencial dá pelos nomes de planeamento, concentração, avaliação, pensamento permanente em perguntas, ação e medição racional.
É importante não nos deixarmos levar pela perceção em desfavor da análise fria da realidade. A porta da minha casa é, teoricamente, um lugar seguro; foi de onde me roubaram um carro que nunca mais apareceu.
Há cicloviagens muitos diferentes e riscos muitos diferentes, tal como nas atividades de montanha.
Um dos artigos fundamentais é este que aqui partilho. É útil para desportistas amadores e para promotores de atividade.
Boas leituras.
Resumo:

"O risco associado às atividades físicas desenvolvidas em ambiente natural pode ser condicionado por muitos fatores em alguns casos de difícil objetivação. Este artigo tem como objetivo fazer uma abordagem conceitual e uma análise dos fatores implícitos nos diferentes componentes que compõem a prática de atividades físicas no ambiente natural. No meio da prática, podemos considerar um conjunto de elementos estáticos e dinâmicos que facilitam a prática de atividades. Suas características, como altura, grau de coesão, velocidade, presença de obstáculos, etc., às vezes acarretam uma limitação, até mesmo um risco quando as associamos a variáveis ​​qualitativas e quantitativas. Outros fatores de risco estudados são aqueles derivados do planejamento das ações e de sua aprendizagem. Em relação a este último ponto, falaremos sobre as características do contínuo temporal-espacial, a irreversibilidade das ações e a adaptação de ações baseadas em um contínuo energético. Por fim, trata da variabilidade que pode existir na avaliação de risco, ou seja, os fatores que influenciam a percepção de uma situação como arriscada."Risco e atividades físicas no ambiente naturaluma abordagem multidimensional
Link de todo o artigo com todo o texto em pdf.

Pereiro, onde as casas morrem com as pessoas!

O bairro do Pereiro foi o da minha criação, assim diria a minha mãe. A senhora Alice tinha uma mercearia no Largo dos Capuchos, mais conheci...