Normalmente, principalmente brasileiros que vivem num enorme país, “pensam” que Portugal é assim um cantinho que se vê em 3 dias; ledo engano!
Esta nota visa desmontar essa imagem de “pequenez” e valorizar o que sai fora do mainstream turístico. A escolha recai nas “longínquas” aldeias do xisto. Propositadamente as fotos estão colocadas sem identificação e de forma aleatória – não me interessa fazer um produto pronto a consumir mas despertar uma vontade de conhecer e isso implica que o viajante procure e pesquize.
Desde a época romana que a presença humana é mais notada, no entanto existem gravuras pré-históricas junto ao rio Zêzere próximo da aldeia de Barroca.
O despovoamento provocado pela fuga à pobreza, a queda dos mitos conservadores e rurais de ocupação do território, foi contrariado recentemente pela reocupação das aldeias muito com base na recuperação das aldeias e no desenvolvimento de projetos de turismo ambiental interessantes.
Embora castigada pelos incêndios a “região” e as suas gentes têm lutado contra a adversidade e construíram programas de muito interesse cultural, ambiental e desportivo: caminhadas, BTT, gastronomia, festas…
Aqui ficam algumas fotos, um vídeo e um site que muito vos pode ajudar na descoberta.
Vídeo da GR 33, Grande Rota do Zêzere, em BTT feito por uma grupo de ciclistas (créditos https://trilhosemfim.blogs.sapo.pt/):
Créditos de imagem: Ricardo Costa, https://www.portuguesetrails.com/pt-pt/routes/grande-rota-do-zezere-walking |
Reserve
vários dias.
Neste site
tem [quase] tudo explicado: https://aldeiasdoxisto.pt.Aldeias:
Serra da Lousã: Aigra Nova, Candal, Casal Novo, Chiqueiro, Ferraria de São João, Pena, Aigra Velha, Casal de São Simão, Cerdeira, Comareira, Gondramaz e Talasnal;
Serra do Açor: Aldeia das Dez, Fajão, Vila Cova de Alva, Benfeita e Sobral de São Miguel;
Zêzere: Álvaro, Janeiro de Baixo, Mosteiro, Barroca, Janeiro de Cima e Pedrógão Pequeno;
Tejo-Ocreza: Água Formosa, Martim Branco, Figueira e Sarzedas.
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