sábado, 9 de fevereiro de 2019

Mercado municipal de Santarém, uma beleza

Foto de Luis Lopes (https://www.facebook.com/LUISLOPES60)
Datado de 1930, sob o risco do Arquiteto Cassiano Branco, veio subtituir o mercado ao ar livre que sobreviveu durante séculos na Praça Visconde Serra do Pilar, conhecida como Praça Velha. Para além da linguagem arquitetónica do edifício sobressai, no seu exterior, um notável conjunto de cinquenta e cinco painéis de azulejos figurativos e oito decorativos encomendados à extinta Fábrica de Sacavém, e que representam motivos da propaganda turistica e regional, que caracterizavam a Capital do Ribatejo nos inicios do século XX.
(descrição site da CMS)

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Rota do Rio Danúbio

A planear mais uma rota. O objetivo subiu um pouco.
Vamos ver se se concretiza...
Se alguém se quiser juntar ou mandar sugestões e ajudas ..

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Aldeias do Xisto: pérolas na natureza

Muitos cicloviajantes ou mochileiros me perguntam [nos fóruns sociais] sobre conselhos de visita em Portugal. A maioria referencia Lisboa, Porto e Algarve. Quem gosta de surf pergunta, por vezes, em Ericeira ou Nazaré e os mais religiosos em Fátima.
Normalmente, principalmente brasileiros que vivem num enorme país, “pensam” que Portugal é assim um cantinho que se vê em 3 dias; ledo engano!
Esta nota visa desmontar essa imagem de “pequenez” e valorizar o que sai fora do mainstream turístico. A escolha recai nas “longínquas” aldeias do xisto. Propositadamente as fotos estão colocadas sem identificação e de forma aleatória – não me interessa fazer um produto pronto a consumir mas despertar uma vontade de conhecer e isso implica que o viajante procure e pesquize.
Desde a época romana que a presença humana é mais notada, no entanto existem gravuras pré-históricas junto ao rio Zêzere próximo da aldeia de Barroca.
O despovoamento provocado pela fuga à pobreza, a queda dos mitos conservadores e rurais de ocupação do território, foi contrariado recentemente pela reocupação das aldeias muito com base na recuperação das aldeias e no desenvolvimento de projetos de turismo ambiental interessantes.
Embora castigada pelos incêndios a “região” e as suas gentes têm lutado contra a adversidade e construíram programas de muito interesse cultural, ambiental e desportivo: caminhadas, BTT, gastronomia, festas…
Aqui ficam algumas fotos, um vídeo e um site que muito vos pode ajudar na descoberta.
Vídeo da GR 33, Grande Rota do Zêzere, em BTT feito por uma grupo de ciclistas (créditos https://trilhosemfim.blogs.sapo.pt/):
 

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Revista sobre cicloviagem


O blogue Bike Viajante (http://bikeviajante.blogspot.com/) publica uma revistinha que é um gosto ler. Publicando experiências várias nós pessoas que fazemos cicloviagens, pequenas ou grandes, vamos aprendendo com esta partilha solidária.
Na última edição:
- Entrevista com a cicloturista brasileira de longas viagens, Daiana Pillati
- Descubra as novidades sobre barracas de camping.
- Conheça quem está pronto para iniciar uma ciclo viagem.
- Saiba mais sobre proteção contra o vento para fogareiros.
- Relato de viagem, pelo ciclo turista Igor Sena.
- Caso tenha interesse em nos ajudar acesse: www.apoia.se/bikeviajante e entenda melhor nosso projeto e as formas de contribuição.
Aqui fica o link das três primeiras revistas, são grátis:

sexta-feira, 13 de julho de 2018

A beleza das aldeias da Serra de S. Macário

A cerca de 10km de S. Pedro do Sul, localidade possuidora das mais frequentadas termas de Portugal, está a Serra de S. Macário. No seu ponto mais alto, o Alto de S. Macário, a serra atinge os 1052m.
Conta a lenda de S. Macário que um filho matou seu pai por acidente. Com desgosto refugiou-se no cume da serra alimentando de "ervas e gafanhotos, ganhando assim fama de santo", o que levou a que fosse erguida a ermida de S. Macário e a uma romaria no fim de julho.
É uma zona privilegiada para o contato com a natureza e com algumas famosas e lindas aldeias de xisto e ardósia, mas semi-abandonadas: Fujaco, Pena, Açores e Drave esta já do concelho de Arouca.
Atingida por fogos que [se propagaram rapidamente devido à eucaliptização indiscriminada] devoraram vida selvagem, plantas e floresta autóctone [carvalho-alvarinho, nogueira, sabugueiro, choupo-negro, salgueiro cerejeira, castanheiro...] e dificultaram ainda mais as vidas das envelhecidas populações. A serra resistiu e conserva uma beleza assinalável.
Passe uma semana nas termas e faça uma visita à serra e a Viseu.
Links úteis: http://www.termas-spsul.com/ ; roteiros: https://www.evasoes.pt/fim-de-semana/sao-pedro-do-sul-roteiro/ , http://montanhasmagicas.pt/pt/onde-ir/municipio-municipio/sao-pedro-do-sul/sao-pedro-do-sul-principais-atracoes/ , https://www.viamichelin.pt/web/Sitios-Turisticos/Sitios-Turisticos-Sao_Pedro_do_Sul-3660-Viseu-Portugal , http://visitviseu.pt/ ; Aldeia da Pena: http://www.aldeiasportugal.pt/sobre/57/#.W0i9KGrwZOQ ; Aldeia de Drave: http://www.cm-arouca.pt/portal/index.php?Itemid=129&id=25&option=com_content&task=view
Aqui ficam algumas fotos:

domingo, 1 de julho de 2018

De Irun a Cangas de Onis, passando pelos Picos da Europa

Caminho do Norte a Santiago, até San Vicente de la Barquera; Caminho Lebaniego pelo desfiladeiro de La Hermida até ao fim em Stº Toribio / Potes. Subida, nos Picos da Europa, em Fuente Dé e descida até Poncebos. Rota do rio Cares a pé, e bicicleta até Cangas de Onis. Desistência, em Oviedo, devido à chuva persistente. 
Foi simplesmente espetacular apesar da chuva quase permanente. Mais de 500km em pedal e uns 14 de acumulado.
Filme de fotos "salteadas"!

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Notas republicanas no molhado Caminho do Norte a Santiago de um estado monárquico

Hendaye é País Basco (Euskal Herria), quer dizer, o lado basco do estado francês quando passamos o rio Bidasoa depois da basca Irun. Irun está do lado monárquico, o espanhol; Hendaye está do lado republicano, o francês.
É toda uma diferença. Ora vejam estas fotos:





sábado, 16 de junho de 2018

Sugestões de planificação de uma ciclo viagem

Uma ciclo viagem necessita sempre de preparação pois os imprevistos podem surgir quando menos se espera. 
Antes de ir defina a essência dos seus objetivos, seja flexível mas construa uma programação mínima. Investigue, pesquise, use a net, procure blogues ou sites, pense...
O fundamental é construir perguntas sobre a ciclo viagem, antes e durante. Em qualquer momento, faça previsões sobre qualquer circunstância, tenha a palavra chave segurança no centro da previsão e da concretização da ação. Uma questão banal que pode ter consequências: vazar água num bidon, se ele não estiver estável e cair você pode ficar sem água e sofrer desidratação por isso.
A queda da bike é o acidente mais comum, mas muitos imponderáveis podem surgir: furos, pequenos acidentes, perder-se no caminho, ficar sem água ou sem comida... Eu não uso tubless mas câmaras com líquido anti-furo. Uso ainda adaptador num dos lados de pedal de encaixe, assim tanto pode pedalar com sapato de encaixe como com sapatilha.

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Uma La Fuente de estórias, no Caminho Lebaniego…


Ele arrastava as palavras como se cada sílaba lhe fizesse muita falta para preencher cada minuto. Muito calmamente, o jovem búlgaro erradicado na aldeia de La Fuente que tomava conta do albergue municipal explicou-me o caminho para o mirador de Stª Catalina e como chegar mais facilmente a Potes. A explicação minuciosa incorporava tanta informação que à medida que avançava crescia o meu receio de me perder nas serras. Pedi-lhe para esperar e fui buscar o meu caderninho. Olhou-me calma e compreensivamente recomeçou, repetindo pausadamente cada passo.
O jovem convidou-me para jantar mas eu já trazia como farnel o segundo prato de fausto e delicioso almoço de fabada asturiana, agradeci com simpatia. Andava como falava, como que caminhando naquele nevoeiro que frequentemente me acompanhava ou em lugar de força gravítica inferior. A sua figura aparecia e desaparecia no albergue de peregrinos como as nuvens naquelas serras altas: silenciosa e rapidamente.

Pereiro, onde as casas morrem com as pessoas!

O bairro do Pereiro foi o da minha criação, assim diria a minha mãe. A senhora Alice tinha uma mercearia no Largo dos Capuchos, mais conheci...