terça-feira, 25 de março de 2025

PORQUE NÃO UM ALBERGUE PÚBLICO NA RIBEIRA OU NO EDIFÍCIO DA ESTAÇÃO DE COMBOIOS?



#vérin tem um albergue novo, que pode ser um exemplo para Santarém. O edifício foi recuperado, está bem conseguido e funcional, higienizado e atraente. A Galiza está de parabéns!O dia de hoje foi simples, subidas e descidas, bonitas paisagens...

Hoje comi o célebre caldo galego que é uma delícia no alimento e na nutrição. Pode ser com ou sem carne, mais abaixo deixo a receita.
 
O fim da rota aproxima-se, amanhã vou tentar passar de Ourense, vamos ver...
Junto também algumas fotos da cidade de Vérin.
#caminhodesantiago #viadelaplata
Um exemplo de receita:
**Ingredientes:**
- 300 g de feijão-branco (ou grão similar, previamente demolhado)
- 2 litros de água
- 300 g de carne salgada (por exemplo, costelas ou ossos de presunto)
- 300 g de batatas, descascadas e cortadas em pedaços
- 300 g de grelos ou couve-galega, lavados e picados
- 2 colheres de sopa de azeite
- Sal a gosto (com cuidado, pois a carne já é salgada)
**Modo de preparo:**
1. Em uma panela grande, cozinhe o feijão na água juntamente com a carne salgada. Deixe ferver em fogo baixo até que o feijão esteja quase macio. Isso pode levar cerca de 1 hora, dependendo da variedade do feijão.
2. Adicione as batatas à panela e cozinhe até que estejam quase desmanchando, o que ajuda a engrossar o caldo.
3. Junte os grelos ou a couve-galega e deixe cozinhar por mais 10 a 15 minutos, até ficarem macios.
4. Acrescente o azeite e ajuste o sal, se necessário.
5. Sirva quente e aproveite este prato que aquece tanto o corpo quanto a alma!
(Receita via Copilot)

Vítor Franco

segunda-feira, 24 de março de 2025

Via da Prata #11 O FRANCO ESTÁ FRAQUINHO!



Uff, só 59kms de Mombuey a Lubián, mas foi mais uma dureza e amanhã será outra. Subi a 1340m, mais de 5km com a bicicleta à mão até ao túnel [é o que arranja] e lá tive de ouvir os desaforos do vento... Este tipo é um chato incorrigível, é que é quase sempre o mesmo, um tal Bóreas, ainda me deu uns empurrões na descida da serra.
Eu estou mesmo chateado... Euro foi-se embora com o Martinho; Zéfiro aparece pouco e bem que podia diminuir o frio; Noto, coitado, nem lhe deixam levantar um arzinho, há dias veio cumprimentar-me mas o Bóreas correu com ele. Resta-me mandar um WhatsApp a Éolo, vou dizer-lhe das boas, afinal não manda nada o quê?!?!
As frases da minha próxima manif serão "a luta continua, quero o Noto na rua", "Noto, amigo, o Vítor está contigo". Eu não brinco em serviço!!!
A bike teve o privilégio de visitar a linda #puebladesanabria, não se calou em todo o dia a chiar [até pensei que era falta de óleo] queria subir a Puebla. Pronto, lá fui, valeu a pena, é um lugar lindo, lindo. Aqui ficam algumas fotos. Vale muito a pena. Além do mais, tem um supermercado cheio de coisas boas sem glúten .




Hoje fico em Lubián, é um lugar bonito que faz lembrar Piodão. Em frente está um vale e na montanha em frente a neve diz olá olá
Sabeis que passei a escassos 40kms de Bragança e esta serra pega com o nosso Parque Natural de Montesinho?
Vítor Franco

domingo, 23 de março de 2025

Via da Prata #10 QUANDO UMA SENHORA LINDA...



Foram 85kms. De Zamora a Mombuey. Estava eu parado, olhando as neves no horizonte, desta paisagem encantado quando ela parou o carro. Olhou-me, quiçá interrogou-se da minha presença e dela tomou cuidado(...) e eis:
- Olá, estás bem?
Olhei surpreso a sua face esguia, olhos penetrantes e indagantes...
- Estou bem, muito obrigado. Estou só a olhar a serra, está linda com a neve a refletir o sol...
- Sim, respondeu. A minha terra é linda. Cuida-te pelo Caminho.
Agradeci...
Bem...
Exagerei um "bocadinho" na narrativa, mas, de facto, a senhora pensou que eu precisava de apoio e perguntou. Esta nota serve para referenciar a simpatia das pessoas, por aqui.
Está manhã, quando parti, estava apenas um grau, 1°, bebi um café solo largo e segui. O dia esteve ótimo, tirando o frio... Foi bom para pedalar.
O desafio pós jornada foi inventar uma nova proteção para as sapatilhas de encaixe no pedal. A anterior não resistiu às agruras...
A capa "dos chineses" e a fita cinzenta conjugaram-se para uma solução anti-chuva, a ver vamos.


Amanhã há mais...
O pôr do sol promete...
Já sabem porque este caminho se chama a Via da Prata?
Vítor Franco

sábado, 22 de março de 2025

Via da Prata #9 COM O MARTINHO BEBE O VINHO!



Salamanca - Zamora, 65kms. Hoje a tempestade marcou presença, na parte da tarde. Frio, muito frio, vento frio, chuva constante e forte... O Franco ficou fraquinho, geladinho, mas aguentou-se... O ânimo tinha vindo aí pelas 11h, pouco depois de sair de Salamanca. Rolava eu descontraído quando vejo um grupo de ciclistas parado na outra faixa. Percebi que havia avaria e lá me dirigi para ajudar o que fosse preciso. Era apenas um furo. Conversa daqui, conversa dali, selfie da ordem... Ora, os "amigos de lá bici de Salamanca" disseram que eu não podia ir embora sem recovery... Vai daí puxam de um "fole" de vinho e mandam beber... Era tipo água pé, soube bem.
Sugestão para recoverys .
São destas coisas que animam os dias duros, surpresas que surgem a cada dia, talvez só possíveis andando de bicicleta.
"Pelo S. Martinho prova o teu vinho!"



Vítor Franco

sexta-feira, 21 de março de 2025

Via da Prata #8 SALAMANCA EM VISITA





Hoje foi um dia de passeio. Em apenas uma hora cheguei a Salamanca, instalei-me no hostel e, zás, vamos à planeada visita a esta linda cidade património mundial.
Comecei pelas catedrais, sim, têm duas geminadas, volteei pelo burgo e terminei com uma visita guiada à Universidade Pontefícia [são as fotos que começam com o lindo teto colorido].



 
Saibam que por aqui os Vítores são famosos, ah pois... Tem uma foto com nomes e no início todos têm um V, significa pessoas muito importantes e / ou que se doutoraram aqui, são pessoas vitoriosas. Portanto, minhas e meus amigos, lembrem-se sempre dos Vítores .


Espero que vos deixe a vontade de visitar Salamanca.
Amanhã há mais chuva, sem problema que eu passo bem pelos intervalos .
Vítor Franco

quinta-feira, 20 de março de 2025

Via da Prata #7 SALAM ALEIKUM!



O dia de hoje foi duro, mas bonito. Subir quase à altura das neves [mais uns metros ia à estância de ski] e olhar as montanhas de cima para baixo é uma sensação perene - uma sensação em que te sentes forte e realizado. Acresce que a subida teve vento frio e alguma chuva. Aproveitei várias subidas para caminhar e aquecer os pés que gelavam facilmente. Não deu para visitar lugares bonitos como Béjar e uma aldeia medieval. A ideia foi tentar chegar o mais perto de Salamanca para amanhã a poder visitar um pouco e arranjar onde lavar a roupa.
A curiosidade do dia foi, quando perdido, depois de Guijuelo, pedir a um motorista para parar e lhe perguntar o caminho. Depois da explicação agradeci e ele respondeu Salam Aleikum! Deu vontade de responder Wa Aleikum Salam, mas só disse de novo muchas gracias.
Será que eu tenho cara de marroquino ?!

Vítor Franco

quarta-feira, 19 de março de 2025

Via da Prata #6, O DIA EM QUE TIVE DE CORRER ATRÁS DA POLÍCIA



A tempestade chegou por cá em forma de vento forte. Uau, de manhã foi penar até a linda Plasensia... Vou adaptar uma vela à bicicleta, se há o windsurf também pode haver o windbike...
Plasensia merece um dia inteiro de visita, incluindo guiada, é uma maravilha. Partilho várias fotos, desculpem não legendar...
Hoje tive uma bela surpresa, está provado que melhor do que o Google Maps é o People Maps. Vai daí o senhor Vítor foi perguntar a dois polícias qual a melhor forma de sair da cidade para apanhar o Caminho de Santiago... E o que aconteceu?
Os polícias disseram:
- Não se meta na montanha está impraticável para bicicleta, nem pela estrada... Fiquei em suspense...
- Vá pela via verde!
- O que é isso da via verde (não deveria ser portagem de autopista)?
- É a antiga linha de comboio, transformada em ciclovia. Você vai por tal, e tal, corta à esquerda tal, à direita tal e encontra-a...
- Pois, disse, eu não sei nem mais menos como lá chegar... E vai daí, diz um polícia:
- Venha atrás do nosso carro, vamos lá levá-lo...

 
Aí, vou eu, pedalando qual Joaquim Agostinho, deitando a língua de fora, o coração batendo a 200, subir, descer, rotundas, esquerda, direita, sobe, desce e (pim) 5 km depois o carro da polícia pára e diz: é aqui!
Eu só via um trilho com água, umas descidas (que fiz à mão para não arriscar partir o nariz)... Você desce, na ponte corta à direita e é sempre a andar, pode ir até Salamanca... UAU...
Agradeci duas vezes aos simpáticos polícias, pedi uma selfie e meti-me a caminho...
O cansaço de ontem, o vento, e a previsão de agravamento do tempo fez-me modificar os planos: a prudência aconselha cuidado e vou fazer só por estrada e onde der para ir deu...
Amanhã há mais...

Vítor Franco

terça-feira, 18 de março de 2025

Via da Prata #5


Cáceres a Galisteu, 90kms. Etapa bonita, apesar de ter de fugir do Caminho natural e quase sempre seguir por estrada.
A manhã começou chuvosa e fria, vai daí o senhor Vítor vestir 2 tshirts, camisola de ciclismo, corta vento e impermeável... Pois, a descer está bem, com as subidas o calor não se podia, toca a despir. A chuva voltava e toca a vestir o impermeável... A azáfama durou até às 14h onde parei para comer um belíssimo prato de lentilhas. Vocês sabem que as lentilhas dão força não é?
Mando um sms ao S. Pedro e aviso-o de que se não pára a chuva o despeço, obedeceu claro!
Pois, o Vítor entusiasmou-se e decide não ficar em Grimaldo... Maps a funcionar para modo bicicleta, tudo bem, só que este mandou-me por um caminho que, às tantas, estava fechado por um portão. Pois, o simpático dono colocou o número de telemóvel para se pedir para passar, pois, mas nunca atendeu... Pois, aqui o rapaz volta para trás, toma a estrada para o destino mas com o Maps em modo carro... Bem, acabei por fazer mais kms que o previsto, mas cheguei antes de noite.

Vítor Franco

sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Dia Internacional da Paz, 21 de setembro.

“92 países estão envolvidos em conflitos fora das suas fronteiras, o maior número desde a criação do IGP. E, segundo a ONU, há mais de dois mil milhões de pessoas cujas vidas são, hoje, afetadas por conflitos e guerras, havendo quase 120 milhões de deslocados devido a guerras, perseguições e outras formas de violência.” Jornal Público 19/09/2024.

“Vemos, ouvimos e lemos/ Não podemos ignorar/ Vemos, ouvimos e lemos/ Não podemos ignorar”. Esta é a primeira estrofe do poema “Cantata de paz”, de Sophia de Mello Breyner Andresen, musicado por Francisco Fanhais. É uma canção poderosa, de uma mensagem e de uma voz que nos devia revolver as entranhas do pensamento e indagar sobre o que a humanidade anda a fazer.

Vale a pena pensar, ao menos este dia que foi declarado pela ONU em 30 de novembro de 1981. O dia que se dedica à paz mundial acontece quando o mundo está envolvido na maior violência pós-segunda guerra mundial.

A jornalista do Público, Carla Ribeiro, no seu interessante artigo, entrevista o escritor José Luís Peixoto que – muito acertadamente – diz que o “conflito torna-se tão normal nas nossas vidas que dá a sensação de que estamos todos um bocadinho adormecidos”. “É o resultado, diz, de uma certa desumanização, também alimentada pela banalização dos temas e da forma como os tratamos”. Em sequência, Carla Ribeiro convoca uma frase do raper Mário Cotrim, ProfJam, que “vê nessa desumanização o reflexo da paz orwelliana, onde a guerra é a paz e que a paz se faz pela guerra”.

A violência assume várias formas, como as de comércio, de ideologia e alienação, de domínio político e militar. A violência entra-nos todos os dias pelos noticiários e fez de vários canais TV, como a CMTV e vários canais crime, lugares de conquistas de audiências. Milhões de pessoas dedicam horas de cada um dos seus dias a ver e ouvir violência, e gostam. A TV e os jogos na net são responsáveis, penso eu, pela exacerbada proliferação de atos violentos inacreditáveis feitos por crianças em escolas. Agora, até em Portugal.

É o efeito da popularização da violência sobre as crianças que me preocupa mais. As crianças são as que sofrem as mais duras consequências da guerra e da violência. Há meninos, que por vezes são obrigados a ser homens armados, meninos-soldados, meninos sem meninice, até meninos forçados a ter ódio!

As crianças estão na “linha da frente” dos refugiados, na fome, na privação da escola, na saúde ou no afeto. Há um mês li um artigo [veja aqui] sobre o menino Khalil num sítio da BBC. O menino sírio, que cruzou cinco países da Europa a pé, ”tinha apenas seis anos quando deixou a Síria, palco de confrontos diários, no auge de uma guerra civil”. Como o menino Khalil, o menino Stefan que fugiu da morte do nazismo e que no Museu Aristides de Sousa Mendes “fala” [agora já um velhinho] com outro menino refugiado de uma das guerras contemporâneas. Antes, como na fuga das 10 000 crianças refugiadas judias de comboio no kindertransport, agora como as crianças que fogem de barco atravessando o Mediterrâneo e quantas as que morrem afogadas.

Talvez o dia 21 motive algo de positivo aos vários governantes de vários países da Europa que estão a expulsar os refugiados que cá chegam, fugidos da fome e da guerra, devolvendo-os ao mar, à morte, ou às ditaduras a quem os países europeus pagaram para lá expulsar os seres humanos refugiados. 
Vítor Franco

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

11 de setembro, de más memórias! (Texto e podcast)

New York City Ground Zero. Foto Depositphotos

Quando o calendário marca o dia a nossa memória recua no baú do tempo e traz-nos as brutais e impactantes imagens dos ataques terroristas nos EUA em 2001. As terríveis imagens dos aviões a embater contra as torres gémeas provocaram uma comoção global, 3 mil mortos e centenas de feridos.

Este ataque talvez marque uma viragem nos ataques terroristas: eles passaram a ser planeados com muita antecedência, ação de surpresa, envolvendo meios humanos especializados, equipamentos e conhecimentos avançados, ataque simbólicos / de mensagem forte e mediatização global do horror provocado.

O mundo interrogou-se como foi possível um ataque desta dimensão, astúcia e “eficácia”, ao centro do centro do império global. Uma “nova” narrativa surgiu desse ataque: a luta entre os bons e os maus, a luta entre civilizações e entre religiões. O racismo e o militarismo substituiram a razão.

O ataque terrorista às torres gémeas foi feito precisamente pelas correntes fundamentalistas e religiosas que se agruparam na Al-Qaeda e que os próprios EUA tinham apoiado financeiramente para treino e armas, para estas se oporem ao exército russo que ocupava o Afeganistão.

Em dezembro de 2001 as Nações Unidas aprovam a criação da Força Internacional de Apoio à Segurança, liderada pelos EUA e pela NATO. O império, ferido, tinha de se “vingar” – o seu poder não podia ser posto em causa. O presidente George W. Bush decide iniciar o seu ataque, denominado "Liberdade Duradoura"” em 7 de outubro de 2001. Coincidência, ou talvez não, o ataque terrorista do Hamas também foi a um 7 de outubro.

A invasão do Iraque

A teoria de combate militar ao “eixo do mal” / “guerra ao terror” leva os EUA a atacarem o Iraque em 2003. Portugal fica tristemente marcado pela cimeira das Lajes, 16 de março, com Durão Barroso, George Bush, Tony Blair e José Maria Aznar, que sinalizou o início da invasão sob o argumento – provado como falso – que o ditador Saddam Hussein estava a produzir armas químicas de destruição em massa. A guerra que chegou a ter mais de 150 mil soldados da força internacional teve como consequência mais de 600 mil iraquianos mortos, milhares de refugiados, um país destruído, o crescimento do ódio fundamentalista e extremista de vários grupos – incluindo da própria Al-Qaeda. Todos os objetivos falharam. O sofrimento do povo aumentou!

Afeganistão, mais uma prova do fracasso da guerra!

Teoricamente a “comunidade internacional” esforçou-se por apoiar os governos pró-ocidentais de Cabul. A Conferência de Doadores de Tóquio para a Reconstrução do Afeganistão, janeiro de 2002, concede 4,5 bilhões de dólares a um fundo gerido pelo Banco Mundial. Eram objetivos: a modernização técnica, infraestrutural e de serviços públicos. Desconheço o resultado dessa avultada aplicação de dinheiro. O que é certo é que a oposição extremista voltou a crescer e estabelece-se uma ofensiva talibã, em 2021, em que o poder cai como um baralho de cartas. Os soldados governamentais passavam-se para os adversários e a sua entrada em Cabul foi como faca em manteiga no verão. Tudo falhou!

Mais uma vez: a teoria da guerra como solução para o combate ao extremismo falhou.

Mais uma vez se prova que ideias não se combatem com armas, que o populismo extremista ocidental não só não combate o extremismo fundamentalista, terrorista e religioso, como o faz crescer exponencialmente. Mais ainda, é no próprio ocidente que faz crescer movimentos fundamentalistas, extremistas, ódios, racistas e até neonazis e fascistas.

Nota final

Foi também num 11 de setembro, em 1973, no Chile, que foi desencadeado um golpe militar que destruiu a democracia, um governo e o presidente, Salvador Allende eleitos pelo povo, instaurando uma sanguinária ditadura chefiada pelo general Augusto Pinochet.

Também aqui esteve o apoio militar e financeiro do governo dos Estados Unidos e da CIA, bem como de organizações terroristas chilenas, nacionalistas-neofascistas, como a Patria y Libertad.

… “São coisas do Mundo/ Retalhos da Vida/ São coisas de qualquer lugar/ Mas se eu fico mudo/ Esse mundo imundo/ É capaz de me tentar mudar”. In “Retalhos”, de Alcione [1976].

Vítor Franco

REGRESSO DA GALDÉRIA

A galdéria vai para casa. O problema é que fez uma birra, quis ir num saco almofadado. A menina é exigente, uff, não é fácil aturá-la... Bem...