Foi um gosto participar na Talk das viagens em bicicleta na Bolsa de Turismo de Lisboa.
A organização foi uma parceria da rede Travel Bloggers PT e das Pousadas da Juventude.
Fica aqui o convite para assistirem a este e a outros debates.
Foi um gosto participar na Talk das viagens em bicicleta na Bolsa de Turismo de Lisboa.
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Fica aqui o convite para assistirem a este e a outros debates.
Saída de Narbonne |
Há dias que nunca se esquecerão! Esses dias representam o futuro da humanidade. Perceberão no fim do texto.
A chegada ao Porto de Narbonne tinha sido um bálsamo, tinha
batalhado duro contra o vento para visitar à abadia de Fontfroide, o
"camping" estar fechado foi uma sorte. Encontrei dormida num pequeno
hotel no centro da cidade. Tomei banho, comi o que restava, segui para visitar
o centro histórico. Eis que começa uma carga de água que deve ter durado toda a
noite. Devo ter dormido umas 10h... Quando acordava era com o barulho da chuva
forte. Às 9h da manhã ainda chovia. Preparei o poncho, deixo abrandar e mesmo
sem comer meto-me pelo canal de Robine para voltar ao Midi.
Lama + lama, chuva + chuva... A dado momento uma vedação e
um sinal de obras corta o caminho, volto para trás... Apanho uma saída para uma
estrada e sigo em direção à Cuxac-d'Aude na esperança de lá encontrar um café
ou supermercado onde comprar comida.
Ledo engano... Volteei por ruas e ruelas, perguntei e
perguntei, a resposta era sempre a mesma "é difícil"...
Pensei seguir para Capestang e assim evitar entrar na lama, pergunto a uma senhora por um café e a resposta foi: "venha comer a minha casa"! Pensei que tinha percebido mal e agradeço mas só queria uma indicação de algum estabelecimento mais próximo. A senhora insiste: "moro aqui, vou abrir a garagem para a bicicleta não ficar à chuva" e foi logo abrir a garagem...
Aceitei a graça concedida. Descalço as sapatilhas cheias de
lama e as meias vão deixando o rasto molhado. Manda-me sentar a mesa, apresenta
a filha e o gato e traz meia pizza... Eu que não posso comer glúten, devorei a
pizza… Depois bebi duas canecas de café. Ofereceu fruta e iogurte, agradeci,
mas já estava bem. A conversa desenvolve-se bem com a filha, veterinária, e ela.
Falámos de viagens em bicicleta e em moto, de associativismo social, em francês
e em espanhol, como dava... Tirámos uma foto para mostrar ao marido e ofereci
préstimos em Portugal.
Antes de sair "exigiu” que eu trouxesse 4 bolos da
kinder, aceito e volto a agradecer.
Nem 10 km passados já os bolos começavam a estimular o palato :) . Em Capestang retorno ao Canal du Midi e volto à lama. A partir de Colomniers surge uma belíssima Ecovia.
Pelo caminho há encontros: um velho que morava no próprio
barco quis saber o que andava a fazer e contou-me histórias de imigrante na
América do Sul, um jovem meteu também diálogo na curiosidade de um velho português
por ali, uma ciclista alemã pede informações: estava a fazer o Midi em sentido
inverso; mais uma hora de conselhos e conversa...
Tenti passar pelo Túnel de Lamas mas as barras de ferro
impediam-no...
São já 17h quando chego às lindas e famosas 9 Écluses deFonseranes.
Um grupo de franceses mete conversa... Falámos da viagem, do
que conheciam em Portugal, de ser reformado :) ...
Quando digo que penso chegar a Séte desaconselham, ainda
faltavam uns 50 kms... Uma senhora puxa do telemóvel e começa a procurar
alojamentos... Falo em hostel... Devem ter pensado que eu não tinha dinheiro, pois começaram a dizer-me que davam se fosse preciso... Devia estar mesmo com cara
de "portuga" abandonado!
Agradeço, volto a agradecer, tiro duas fotos ao canal e sigo
para Béziers...
Procuro o Ibis e cá estou...
Há dias que não esquecerei. Acima de tudo valem para mostrar
a todos nós que a esperança na humanidade deve estar no centro da nossa vida.
O mundo não é a perceção de violência e desconfiança que as
TVs transmitem, apesar da invasão da Ucrânia. Os povos podem gerar
solidariedade com imigrantes ou pobres ou, simplesmente, entre todos nós.
A comunidade pode ser isso mesmo. Marx e Engels também lutaram
pelo crescimento da "Liga dos Justos"... Liga dos Justos! Sim,
justiça! Sim solidariedade! Sim paz!
Hoje [4 de outubro de 2021] choveu torrencialmente, mas o
sol brilhou e até se pôs em tons vermelhos!
Quando pessoas que nunca te viram, te acolhem dois dias em sua casa, te levam a passear à linda aldeia medieval de Minerve e às gargantas do rio Cesse |
Direitos de autor AP Photo/Rodrigo Abd |
A criminosa invasão da Ucrânia trouxe consigo o reforço de narrativas dúbias usadas para a manipulação da mensagem ou tão só por inabilidade do emissor da mensagem.
Os ditos valores ocidentais tornaram-se um “chapéu” que serve para discriminar religiosamente ou etnicamente como para defender direitos humanos. Nesse “chapéu” tanto cabe o extremista racista como o bem-intencionado humanista.
Podemos encarar como lugar comum que os valores ocidentais são os da fraternidade, da solidariedade, da defesa dos direitos individuais e coletivos das pessoas – de todas as pessoas – e o respeito pela vontade e independência dos povos! Esse lugar comum é um bom ponto de partida para olhar a invasão da Ucrânia mas também para nos olharmos a nós próprios.
Vejamos dois aspetos diferentes: a política internacional e o individualismo como ideologia.
No lugar comum a partir do qual observamos a Ucrânia podemos partir para refletir o que foi a “intervenção militar Ocidental” nos Balcãs, no Iraque ou na Síria. Que responsabilidades foram imputadas a Durão Barroso e outros que afirmaram ter visto documentação – que afinal não existia – para justificar uma invasão, uma mortandade, uma catástrofe no Iraque? Onde esteve o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos e a ONU?
Desse lugar comum podemos olhar a ocupação da Palestina por Israel, o roubo de terras e casas, a opressão e agressão militar continuada, o cerco da Faixa de Gaza…
Desse lugar comum olhamos a indiferença ocidental generalizada perante a morte de milhares de refugiados africanos e árabes no Mediterrâneo, que também fogem das guerras e da fome nos seus países. Olhamos como os escorraçam (…) enquanto multinacionais e governos ocidentais apoiam ditadores locais e rapinam matérias primas e preciosas!
Onde está a civilização ocidental?
Onde está quando se deixa morrer, só e ao frio, um idoso caído na rua? Quando centenas ou milhares de pessoas passaram indiferentes à hipotermia que galgava sobre René Robert, fotógrafo, de 84 anos, morrendo ao fim de nove horas sem receber ajuda.
Olhai-vos amigas e amigos. Olhai-vos quando vos sensibilizais [e bem] com os refugiados brancos mas ignorais os negros. Olhai-vos quando vos sensibilizais com os que sofrem na Ucrânia [e bem] e ficais indiferentes aos que vivem ao vosso lado.
Olhai a sociedade que vivemos, os valores de competição a sobreporem-se aos valores da cooperação, os valores do individualismo [ideologicamente também liberais] a sobreporem-se à solidariedade, “eu que me safe, os outros que se lixem”! Olhemo-nos, quando caímos na tentação de ostracizar o mais fraco e de odiá-lo porque é diferente, porque é gay ou lésbica, porque é pobre ou gordo, porque é negro ou cigano…
Olhai-vos, olhemo-nos, quando a morte galga sobre um idoso caído na rua… E nós indiferentes!
O que é a civilização ocidental?
Vítor Franco
Chegaram novidades do excelente site de cicloviagens https://conalforjas.com/. Já conhece? Se não conhece não perca tempo, vai gostar!
Das novidades de fevereiro, salientamos e citamos:
"Como escolher rodas (fortes) para cicloturismo?
Começamos falando sobre rodas para cicloturismo. O elo mais fraco da cadeia e onde devemos prestar mais atenção. Principalmente se ultrapassarmos os 90kg ou carregarmos a bicicleta muito carregada.
Cicloturismo em Ibiza (Roteiros e Recomendações)
Continuamos com um post sobre Ibiza, um destino perfeito para o cicloturismo desde que evitemos a alta temporada. Nele propomos 2 percursos para conhecer a ilha, um por estrada e outro por caminhos.
O Caminho de Santiago de bicicleta de estrada
Com a ideia de aproximar os ciclistas de estrada do cicloturismo, preparamos este post sobre as possibilidades do Caminho de Santiago para os fãs magros . Espero que tenhamos convencido alguém.
Cicloturismo no Vietnã: Rotas e recomendações
Neste post vamos a um dos países do Sudeste Asiático preferidos pelos ciclistas: o Vietname. Seus preços baixos e sua natureza exuberante o tornam um destino muito atraente. Incluímos um mapa com algumas propostas de percurso.
30 ciclovias para 2022
Este foi o primeiro post que publicamos em 2022. Uma compilação de 30 rotas pela Europa para que você não fique sem ideias para este ano."
Tudo isto e muito mais num site a não perder!
Vítor Franco
A bicicleta e o canal |
1. O que é o Canal du Midi?
Texto de abordagens sintéticas, pois sou adepto da pesquisa de
cada pessoa; a pesquisa e a preparação fazem parte da descoberta e do interesse
em construir a viagem que mais se gosta. Os links
dão a complementaridade necessária. Este é o texto que enquadra o essencial da
viagem.
Construído no século XVII o Canal du Midi é uma
extraordinária obra, património mundial, que é hoje uma referência turística e
ecológica do sul de França.
Percorrer o canal é também uma visita à medieval história dos
cátaros e ao seu extermínio pelas invasões das cruzadas da igreja católica
romana. É também trazer à memória a tragédia que foi o ditador Franco de
Espanha, a fuga de centenas de milhares de republicanos espanhóis homenageados
na histórica vila circular de Bram
onde existiu um campo de acolhimento.
São imensos os factos históricos que merecem visita e
conhecimento, mas também a boa gastronomia com o vinho a acompanhar os pratos
típicos. O cassoulet
é imperdível, de preferência acompanhado de tinto! Na “batalha” reivindicativa
da lenda que deu origem ao prato opõem-se Castelnaudary [o coração da construção do Canal du Midi com o seu
grande lago: a“Grande Tigela”] e a líndissina Carcassonne em
cujo castelo fiz um vídeo.
O Canal pode ser percorrido como quiser: a pé, de bicicleta ou de
barco. São muitos os parques de campismo, os barcos hoteleiros, as zonas de apoio…
Tudo depende do gosto, da possibilidade económica e física e até do conceito de
viagem de cada pessoa. As muitas hiperligações que faço ajudarão as escolhas e
cada pessoa definir a sua viagem.
Carcassonne, património mundial |
2. Beleza
e percurso.
A região do Sul de França é muito interessante. Ali se cruzam
civilizações, disputas económicas e religiosas, línguas e culturas. Já ouviu
falar na língua
occitana, da Occitania?
E no pastel?
A religião
cátara, apesar de extinta, ainda hoje marca presença na monumentalidade
e na cultura. Descubra porque os cátaros eram vegetarianos e defendiam “a terra
a quem a trabalha”, sendo oponentes da propriedade privada. Os cátaros, massacrados pelas
cruzadas da igreja católica romana, reagiram contra a inquisição e vingaram-se
em Avignonet.
A viagem começou em Toulouse, para onde fui de
avião, seguindo-se lugares muito interessantes até Castelnaudary onde a bicicleta avariou e tive de ir de comboio
para a cidade património mundial Carcassonne onde foi
reparada. Prosseguindo os trilhos (…) perto da aldeia de La
Somail [que tem uma das melhores e mais famosas livrarias de livros antigos do mundo] fiz um
desvio para norte, para Minerve
– uma das aldeias mais belas da França. Após dois dias em Minerve, retomei o
canal e fiz novo desvio, agora a sul, para uma ida à Abadia de Fontfroide. Após visitar a
abadia segui então para Narbonne onde dormi; a vinda de Cesseras / Minerve para
Fontfroide e depois Narbonne até Bézier foram os dias mais duros: vento contra,
chuva e frio. A partida de Narbonne fez-se, à chuva, pelo Canal
de Robine; obras no Canal obrigaram-me a
voltar atrás e, debaixo de fome e chuva, apanhei a estrada para Cuxac-d’Aude onde uma
francesa me ofereceu comer [ver
relato no face]. Retomei o Canal du Midi em Capestang
e daí até Bézier. Aprecie Bézier de longe,
Passar entre o Mediterrâneo e a
Lagoa
de Thau é um privilégio de contato maravilhoso com a natureza e as milhares
de aves, em particular flamingos. Chegar a Sète é chegar à meta, a um grande
porto e uma cidade dinâmica.
Oficialmente, o Canal du Midi termina na lagoa e em Sète. Eu segui
para a linda vila fortificada de Aigues
Mortes e fiquei em Vauvert. Depois foi comboio: Nimes,
Arles,
de bicicleta subindo à bonita Les Baux-de-Provence e ao sensacional Carrieres de Lumieres e depois comboio de Arles
[onde, no coliseu romano, gravei este
vídeo para o jornal Mais Ribatejo] a Marselha
com volta de avião…
Vista para Béziers |
3. Porquê
a opção de fazer em bicicleta?
A bicicleta permite uma liberdade de movimentos e acesso a locais
só assim possíveis. Ela implica outra logística, outros equipamentos, mas a
solução isso ganha-se com a prática.
A chegada implica levar a bicicleta desmontada [o Edu mostra aqui uma
superproteção] em caixa e remontar à chegada. O aeroporto
de Toulouse, que tem voos diretos de Lisboa, é pequeno e simples – mas
fiquei com a noção de que as descargas não funcionam bem: a minha bicicleta não
aparecia nas bagagens fora de formato e foi descoberta por um funcionário num
elevador ??!!
Para o acesso à cidade rosa aconselho o metro de superfície, o Tram,
que parte logo em frente ao aeroporto e tem máquinas de compra de bilhete.
Para Lisboa voltei de avião de
Marselha, também um aeroporto de fácil acesso a partir da estação
ferroviária de Vitrolles
Aéroport e logo na estação a ligação rodoviária gratuita pela Navette Aeroport. No próprio aeroporto
há serviço de bagagens, a Safe Bag, que vende a caixa de
cartão para a bicicleta a 25€. Por precaução leva um rolo de fita adesiva larga
Comer é para mim um desafio devido à intolerância ao glúten, mas pode-se
comer bem pagando 5 a 10€ a mais do que seria em Portugal. Para dormir eu partilhei
a rede de ciclistas viajantes warmshowers
e hotéis baratos. Apesar de levar tenda não a usei, até porque as noites
estavam frias e algumas noites choveu.
Maison Carrée, templo romano, Nimes |
4. Os
percursos, links os receios.
Descrevo cada lugar em particular, ver os links no fim, por certo aumentará o seu prazer de descoberta. Os
muitos links, as fotos e vídeos por
certo cativarão a sua visita!
Até Sète demorei 10 dias, viajando nas calmas, em segurança,
conhecendo os locais e aprendendo a sua cultura.
O mundo não é tão perigoso como se pensa, há muitas pessoas
solidárias que se oferecem para ajudar ou até só conversar. Quando, por cá, as
pessoas me abordam falam quase sempre do medo de viajar sozinho por lugares
desconhecidos, o receio de “acontecer alguma coisa”, a insegurança de não se
ter tudo definido à partida. Amig@s, não tenham receio.
Em toda a Europa há serviços públicos de saúde que podem usar com
o também gratuito Cartão
Europeu de Seguro de Doença. É claro que é preciso ter os cuidados que
também aqui devem ser usados.
Eu faço de cada viagem uma aprendizagem, o prazer de conhecer.
Fica aqui o desafio: experimente viajar em bicicleta!
Bicicleta avariou em Castelnaudary, comboio até Carcassonne |
Publicação
1 chegada a Toulouse;
Publicação
2, belezas em Toulouse;
Publicação
3, como bem se faz a ligação ao rio;
Publicações
4, 5
e 6
o a beleza do Canal;
Publicação
7, a linda Carcassonne;
Publicação
8, imagens que parecem pinturas;
Publicação
9, de Carcassonne a Cesseras com almoço em Trèbes, aldeia das flores;
Publicação
10, das grutas, canyon e aldeia medieval de Minerve;
Publicação
11, da aldeia de Le Somail à abadia de Fontfroide;
Publicação
12, da chuva e da lama ao reavivar da “Liga dos Justos”;
Publicação
13, chegada a Sète, os percursos, o fim oficial do Canal du Midi
Publicação
14, espetaculares vistas à beira mar nas ciclovias
de l’Hérault;
Publicação
15, a cidade romana de Nimes;
Publicação
16, na arena romana de Arles, do mitraísmo romano às touradas de hoje;
Publicação
17, a
Publicação 18, Abadia de Montmajour, BTT nos moinhos com a equipa de Fontvieillie, subindo a Les Baux-de-Provence e a sensacional #carrieresdelumieres;
Publicação 19, a despedida em Marselha;Publicação 20, do Canal du Midi para o jornal Mais Ribatejo.
Fim de viagem a 10 de outubro de 2021.
Vítor Franco
É a primeira vez que farei uma cicloviagem pós-verão. Há desafios novos: mais frio, chuva e vento. Também os parques de campismo reduzem ou fecham a atividade. Vou tentar recorrer à rede solidária de cicloviajantes warmshowers. Provavelmente precisarei de comprar uma boa tenda de trecking e um saco cama zero graus... Veremos...
Também há vantagens: há menos gente na estrada ou nos trilhos, assim como nos lugares turísticos. As cores outonais trazem outra beleza que um bom fotógrafo tiraria partido. Fraco fotógrafo limitar-me-ei a fotografar com Gopro e telemóvel mediano.
A bicicleta já está a receber adaptações: uma bolsa de quadro impermeável e outra de volante tipo bikepaking. Falta um suporte dianteiro... Fiz uma uniformização de tudo quanto necessita energia para poupar em equipamentos, agora é tudo carregado por usb a partir uma powerbank 20 000...
O percurso começa em Toulouse e seguirá próximo do canal até ao Mediterrâneo, depois subirei para norte, Montpellier, Nimes, Vers-Pon-du-Gard, Avinhon, aldeias em serras da Provença, descer para Arles e seguir para Marselha, com desvios para visitar lugares património mundial ou de interesse histórico, ambiental ou cultural, é o plano. Tudo dependerá do tempo (frio, chuva...)
Prometo uns vídeos interessantes...
A partir do dia 27 haverão notícias. Aqui ficam algumas fotos, por quem as sabe tirar.
Carcassonne (foto de autor desconhecido) |
Vítor Franco
Com um atraso mas cá vai.
A ilha tem mais atrativos do que o se pensa. É preciso fazer devagar e
apreciar. Reserva da biosfera da UNESCO desde
28 de outubro de 2020 tem características próprias em que a [falta de] água desempenha papel histórico.
De pouco ou quase nada resta dos fortes construídos para defesa da
ilha, salva-se a ida ao Forte do Pico da Ilha do Porto
Santo.
Podia fazer-vos um descritivo, hoje não eh eh eh…
Deixo só as fotos para vos aguçar o apetite…
O bairro do Pereiro foi o da minha criação, assim diria a minha mãe. A senhora Alice tinha uma mercearia no Largo dos Capuchos, mais conheci...