quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019
terça-feira, 12 de fevereiro de 2019
Riscos e atividades físicas em meio natural
Algures no País Basco |
Muitas pessoas me equacionam sobre os perigos de fazer "grandes" cicloviagens sozinho - a minha forma preferida.
Na verdade o perigo existe em todo o lado e em todos os atos, pelo que o essencial dá pelos nomes de planeamento, concentração, avaliação, pensamento permanente em perguntas, ação e medição racional.É importante não nos deixarmos levar pela perceção em desfavor da análise fria da realidade. A porta da minha casa é, teoricamente, um lugar seguro; foi de onde me roubaram um carro que nunca mais apareceu.
Há cicloviagens muitos diferentes e riscos muitos diferentes, tal como nas atividades de montanha.
Um dos artigos fundamentais é este que aqui partilho. É útil para desportistas amadores e para promotores de atividade.
Boas leituras.
Resumo:
"O risco associado às atividades físicas desenvolvidas em ambiente natural pode ser condicionado por muitos fatores em alguns casos de difícil objetivação. Este artigo tem como objetivo fazer uma abordagem conceitual e uma análise dos fatores implícitos nos diferentes componentes que compõem a prática de atividades físicas no ambiente natural. No meio da prática, podemos considerar um conjunto de elementos estáticos e dinâmicos que facilitam a prática de atividades. Suas características, como altura, grau de coesão, velocidade, presença de obstáculos, etc., às vezes acarretam uma limitação, até mesmo um risco quando as associamos a variáveis qualitativas e quantitativas. Outros fatores de risco estudados são aqueles derivados do planejamento das ações e de sua aprendizagem. Em relação a este último ponto, falaremos sobre as características do contínuo temporal-espacial, a irreversibilidade das ações e a adaptação de ações baseadas em um contínuo energético. Por fim, trata da variabilidade que pode existir na avaliação de risco, ou seja, os fatores que influenciam a percepção de uma situação como arriscada."Risco e atividades físicas no ambiente naturaluma abordagem multidimensional
- Autores: Joan Fuster , Beatriz Elizalde
sábado, 9 de fevereiro de 2019
Mercado municipal de Santarém, uma beleza
Foto de Luis Lopes (https://www.facebook.com/LUISLOPES60) |
(descrição site da CMS)
terça-feira, 22 de janeiro de 2019
quarta-feira, 16 de janeiro de 2019
Rota do Rio Danúbio
A planear mais uma rota. O objetivo subiu um pouco.
Vamos ver se se concretiza...
Se alguém se quiser juntar ou mandar sugestões e ajudas ..
Vamos ver se se concretiza...
Se alguém se quiser juntar ou mandar sugestões e ajudas ..
segunda-feira, 26 de novembro de 2018
Aldeias do Xisto: pérolas na natureza
Muitos
cicloviajantes ou mochileiros me perguntam [nos fóruns sociais] sobre conselhos
de visita em Portugal. A maioria referencia Lisboa, Porto e Algarve. Quem gosta
de surf pergunta, por vezes, em Ericeira ou Nazaré e os mais religiosos em
Fátima.
Normalmente, principalmente brasileiros que vivem num enorme país, “pensam” que Portugal é assim um cantinho que se vê em 3 dias; ledo engano!
Esta nota visa desmontar essa imagem de “pequenez” e valorizar o que sai fora do mainstream turístico. A escolha recai nas “longínquas” aldeias do xisto. Propositadamente as fotos estão colocadas sem identificação e de forma aleatória – não me interessa fazer um produto pronto a consumir mas despertar uma vontade de conhecer e isso implica que o viajante procure e pesquize.
Desde a época romana que a presença humana é mais notada, no entanto existem gravuras pré-históricas junto ao rio Zêzere próximo da aldeia de Barroca.
O despovoamento provocado pela fuga à pobreza, a queda dos mitos conservadores e rurais de ocupação do território, foi contrariado recentemente pela reocupação das aldeias muito com base na recuperação das aldeias e no desenvolvimento de projetos de turismo ambiental interessantes.
Embora castigada pelos incêndios a “região” e as suas gentes têm lutado contra a adversidade e construíram programas de muito interesse cultural, ambiental e desportivo: caminhadas, BTT, gastronomia, festas…
Aqui ficam algumas fotos, um vídeo e um site que muito vos pode ajudar na descoberta.
Vídeo da GR 33, Grande Rota do Zêzere, em BTT feito por uma grupo de ciclistas (créditos https://trilhosemfim.blogs.sapo.pt/):
Normalmente, principalmente brasileiros que vivem num enorme país, “pensam” que Portugal é assim um cantinho que se vê em 3 dias; ledo engano!
Esta nota visa desmontar essa imagem de “pequenez” e valorizar o que sai fora do mainstream turístico. A escolha recai nas “longínquas” aldeias do xisto. Propositadamente as fotos estão colocadas sem identificação e de forma aleatória – não me interessa fazer um produto pronto a consumir mas despertar uma vontade de conhecer e isso implica que o viajante procure e pesquize.
Desde a época romana que a presença humana é mais notada, no entanto existem gravuras pré-históricas junto ao rio Zêzere próximo da aldeia de Barroca.
O despovoamento provocado pela fuga à pobreza, a queda dos mitos conservadores e rurais de ocupação do território, foi contrariado recentemente pela reocupação das aldeias muito com base na recuperação das aldeias e no desenvolvimento de projetos de turismo ambiental interessantes.
Embora castigada pelos incêndios a “região” e as suas gentes têm lutado contra a adversidade e construíram programas de muito interesse cultural, ambiental e desportivo: caminhadas, BTT, gastronomia, festas…
Aqui ficam algumas fotos, um vídeo e um site que muito vos pode ajudar na descoberta.
Vídeo da GR 33, Grande Rota do Zêzere, em BTT feito por uma grupo de ciclistas (créditos https://trilhosemfim.blogs.sapo.pt/):
quinta-feira, 18 de outubro de 2018
Revista sobre cicloviagem
Na última edição:
- Entrevista com a cicloturista brasileira de longas viagens, Daiana Pillati
- Descubra as novidades sobre barracas de camping.
- Conheça quem está pronto para iniciar uma ciclo viagem.
- Saiba mais sobre proteção contra o vento para fogareiros.
- Relato de viagem, pelo ciclo turista Igor Sena.
- Caso tenha interesse em nos ajudar acesse: www.apoia.se/bikeviajante e entenda melhor nosso projeto e as formas de contribuição.
Aqui fica o link das três primeiras revistas, são grátis:
sexta-feira, 13 de julho de 2018
A beleza das aldeias da Serra de S. Macário
A cerca de 10km de S. Pedro do Sul, localidade possuidora das mais
frequentadas termas de Portugal, está a Serra de S. Macário. No seu ponto mais
alto, o Alto de S. Macário, a serra atinge os 1052m.
Conta a lenda de S. Macário que um filho matou seu pai por acidente. Com desgosto refugiou-se no cume da serra alimentando de "ervas e gafanhotos, ganhando assim fama de santo", o que levou a que fosse erguida a ermida de S. Macário e a uma romaria no fim de julho.
É uma zona privilegiada para o contato com a natureza e com algumas famosas e lindas aldeias de xisto e ardósia, mas semi-abandonadas: Fujaco, Pena, Açores e Drave esta já do concelho de Arouca.
Atingida por fogos que [se propagaram rapidamente devido à eucaliptização indiscriminada] devoraram vida selvagem, plantas e floresta autóctone [carvalho-alvarinho, nogueira, sabugueiro, choupo-negro, salgueiro cerejeira, castanheiro...] e dificultaram ainda mais as vidas das envelhecidas populações. A serra resistiu e conserva uma beleza assinalável.
Passe uma semana nas termas e faça uma visita à serra e a Viseu.
Links úteis: http://www.termas-spsul.com/ ; roteiros: https://www.evasoes.pt/fim-de-semana/sao-pedro-do-sul-roteiro/ , http://montanhasmagicas.pt/pt/onde-ir/municipio-municipio/sao-pedro-do-sul/sao-pedro-do-sul-principais-atracoes/ , https://www.viamichelin.pt/web/Sitios-Turisticos/Sitios-Turisticos-Sao_Pedro_do_Sul-3660-Viseu-Portugal , http://visitviseu.pt/ ; Aldeia da Pena: http://www.aldeiasportugal.pt/sobre/57/#.W0i9KGrwZOQ ; Aldeia de Drave: http://www.cm-arouca.pt/portal/index.php?Itemid=129&id=25&option=com_content&task=view
Aqui ficam algumas fotos:
Conta a lenda de S. Macário que um filho matou seu pai por acidente. Com desgosto refugiou-se no cume da serra alimentando de "ervas e gafanhotos, ganhando assim fama de santo", o que levou a que fosse erguida a ermida de S. Macário e a uma romaria no fim de julho.
É uma zona privilegiada para o contato com a natureza e com algumas famosas e lindas aldeias de xisto e ardósia, mas semi-abandonadas: Fujaco, Pena, Açores e Drave esta já do concelho de Arouca.
Atingida por fogos que [se propagaram rapidamente devido à eucaliptização indiscriminada] devoraram vida selvagem, plantas e floresta autóctone [carvalho-alvarinho, nogueira, sabugueiro, choupo-negro, salgueiro cerejeira, castanheiro...] e dificultaram ainda mais as vidas das envelhecidas populações. A serra resistiu e conserva uma beleza assinalável.
Passe uma semana nas termas e faça uma visita à serra e a Viseu.
Links úteis: http://www.termas-spsul.com/ ; roteiros: https://www.evasoes.pt/fim-de-semana/sao-pedro-do-sul-roteiro/ , http://montanhasmagicas.pt/pt/onde-ir/municipio-municipio/sao-pedro-do-sul/sao-pedro-do-sul-principais-atracoes/ , https://www.viamichelin.pt/web/Sitios-Turisticos/Sitios-Turisticos-Sao_Pedro_do_Sul-3660-Viseu-Portugal , http://visitviseu.pt/ ; Aldeia da Pena: http://www.aldeiasportugal.pt/sobre/57/#.W0i9KGrwZOQ ; Aldeia de Drave: http://www.cm-arouca.pt/portal/index.php?Itemid=129&id=25&option=com_content&task=view
Aqui ficam algumas fotos:
domingo, 1 de julho de 2018
De Irun a Cangas de Onis, passando pelos Picos da Europa
Caminho do Norte a Santiago, até San Vicente de la Barquera; Caminho Lebaniego pelo desfiladeiro de La Hermida até ao fim em Stº Toribio / Potes. Subida, nos Picos da Europa, em Fuente Dé e descida até Poncebos. Rota do rio Cares a pé, e bicicleta até Cangas de Onis. Desistência, em Oviedo, devido à chuva persistente.
Foi simplesmente espetacular apesar da chuva quase permanente. Mais de 500km em pedal e uns 14 de acumulado.
Foi simplesmente espetacular apesar da chuva quase permanente. Mais de 500km em pedal e uns 14 de acumulado.
Filme de fotos "salteadas"!
quarta-feira, 20 de junho de 2018
Notas republicanas no molhado Caminho do Norte a Santiago de um estado monárquico
Hendaye é
País Basco (Euskal Herria), quer dizer, o lado basco do estado francês quando passamos o rio
Bidasoa depois da basca Irun. Irun está do lado monárquico, o espanhol; Hendaye
está do lado republicano, o francês.
É toda uma
diferença. Ora vejam estas fotos:
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