terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Riscos e atividades físicas em meio natural

Algures no País Basco
Muitas pessoas me equacionam sobre os perigos de fazer "grandes" cicloviagens sozinho - a minha forma preferida. 
Na verdade o perigo existe em todo o lado e em todos os atos, pelo que o essencial dá pelos nomes de planeamento, concentração, avaliação, pensamento permanente em perguntas, ação e medição racional.
É importante não nos deixarmos levar pela perceção em desfavor da análise fria da realidade. A porta da minha casa é, teoricamente, um lugar seguro; foi de onde me roubaram um carro que nunca mais apareceu.
Há cicloviagens muitos diferentes e riscos muitos diferentes, tal como nas atividades de montanha.
Um dos artigos fundamentais é este que aqui partilho. É útil para desportistas amadores e para promotores de atividade.
Boas leituras.
Resumo:

"O risco associado às atividades físicas desenvolvidas em ambiente natural pode ser condicionado por muitos fatores em alguns casos de difícil objetivação. Este artigo tem como objetivo fazer uma abordagem conceitual e uma análise dos fatores implícitos nos diferentes componentes que compõem a prática de atividades físicas no ambiente natural. No meio da prática, podemos considerar um conjunto de elementos estáticos e dinâmicos que facilitam a prática de atividades. Suas características, como altura, grau de coesão, velocidade, presença de obstáculos, etc., às vezes acarretam uma limitação, até mesmo um risco quando as associamos a variáveis ​​qualitativas e quantitativas. Outros fatores de risco estudados são aqueles derivados do planejamento das ações e de sua aprendizagem. Em relação a este último ponto, falaremos sobre as características do contínuo temporal-espacial, a irreversibilidade das ações e a adaptação de ações baseadas em um contínuo energético. Por fim, trata da variabilidade que pode existir na avaliação de risco, ou seja, os fatores que influenciam a percepção de uma situação como arriscada."Risco e atividades físicas no ambiente naturaluma abordagem multidimensional
Link de todo o artigo com todo o texto em pdf.

sábado, 9 de fevereiro de 2019

Mercado municipal de Santarém, uma beleza

Foto de Luis Lopes (https://www.facebook.com/LUISLOPES60)
Datado de 1930, sob o risco do Arquiteto Cassiano Branco, veio subtituir o mercado ao ar livre que sobreviveu durante séculos na Praça Visconde Serra do Pilar, conhecida como Praça Velha. Para além da linguagem arquitetónica do edifício sobressai, no seu exterior, um notável conjunto de cinquenta e cinco painéis de azulejos figurativos e oito decorativos encomendados à extinta Fábrica de Sacavém, e que representam motivos da propaganda turistica e regional, que caracterizavam a Capital do Ribatejo nos inicios do século XX.
(descrição site da CMS)

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Rota do Rio Danúbio

A planear mais uma rota. O objetivo subiu um pouco.
Vamos ver se se concretiza...
Se alguém se quiser juntar ou mandar sugestões e ajudas ..

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Aldeias do Xisto: pérolas na natureza

Muitos cicloviajantes ou mochileiros me perguntam [nos fóruns sociais] sobre conselhos de visita em Portugal. A maioria referencia Lisboa, Porto e Algarve. Quem gosta de surf pergunta, por vezes, em Ericeira ou Nazaré e os mais religiosos em Fátima.
Normalmente, principalmente brasileiros que vivem num enorme país, “pensam” que Portugal é assim um cantinho que se vê em 3 dias; ledo engano!
Esta nota visa desmontar essa imagem de “pequenez” e valorizar o que sai fora do mainstream turístico. A escolha recai nas “longínquas” aldeias do xisto. Propositadamente as fotos estão colocadas sem identificação e de forma aleatória – não me interessa fazer um produto pronto a consumir mas despertar uma vontade de conhecer e isso implica que o viajante procure e pesquize.
Desde a época romana que a presença humana é mais notada, no entanto existem gravuras pré-históricas junto ao rio Zêzere próximo da aldeia de Barroca.
O despovoamento provocado pela fuga à pobreza, a queda dos mitos conservadores e rurais de ocupação do território, foi contrariado recentemente pela reocupação das aldeias muito com base na recuperação das aldeias e no desenvolvimento de projetos de turismo ambiental interessantes.
Embora castigada pelos incêndios a “região” e as suas gentes têm lutado contra a adversidade e construíram programas de muito interesse cultural, ambiental e desportivo: caminhadas, BTT, gastronomia, festas…
Aqui ficam algumas fotos, um vídeo e um site que muito vos pode ajudar na descoberta.
Vídeo da GR 33, Grande Rota do Zêzere, em BTT feito por uma grupo de ciclistas (créditos https://trilhosemfim.blogs.sapo.pt/):
 

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Revista sobre cicloviagem


O blogue Bike Viajante (http://bikeviajante.blogspot.com/) publica uma revistinha que é um gosto ler. Publicando experiências várias nós pessoas que fazemos cicloviagens, pequenas ou grandes, vamos aprendendo com esta partilha solidária.
Na última edição:
- Entrevista com a cicloturista brasileira de longas viagens, Daiana Pillati
- Descubra as novidades sobre barracas de camping.
- Conheça quem está pronto para iniciar uma ciclo viagem.
- Saiba mais sobre proteção contra o vento para fogareiros.
- Relato de viagem, pelo ciclo turista Igor Sena.
- Caso tenha interesse em nos ajudar acesse: www.apoia.se/bikeviajante e entenda melhor nosso projeto e as formas de contribuição.
Aqui fica o link das três primeiras revistas, são grátis:

sexta-feira, 13 de julho de 2018

A beleza das aldeias da Serra de S. Macário

A cerca de 10km de S. Pedro do Sul, localidade possuidora das mais frequentadas termas de Portugal, está a Serra de S. Macário. No seu ponto mais alto, o Alto de S. Macário, a serra atinge os 1052m.
Conta a lenda de S. Macário que um filho matou seu pai por acidente. Com desgosto refugiou-se no cume da serra alimentando de "ervas e gafanhotos, ganhando assim fama de santo", o que levou a que fosse erguida a ermida de S. Macário e a uma romaria no fim de julho.
É uma zona privilegiada para o contato com a natureza e com algumas famosas e lindas aldeias de xisto e ardósia, mas semi-abandonadas: Fujaco, Pena, Açores e Drave esta já do concelho de Arouca.
Atingida por fogos que [se propagaram rapidamente devido à eucaliptização indiscriminada] devoraram vida selvagem, plantas e floresta autóctone [carvalho-alvarinho, nogueira, sabugueiro, choupo-negro, salgueiro cerejeira, castanheiro...] e dificultaram ainda mais as vidas das envelhecidas populações. A serra resistiu e conserva uma beleza assinalável.
Passe uma semana nas termas e faça uma visita à serra e a Viseu.
Links úteis: http://www.termas-spsul.com/ ; roteiros: https://www.evasoes.pt/fim-de-semana/sao-pedro-do-sul-roteiro/ , http://montanhasmagicas.pt/pt/onde-ir/municipio-municipio/sao-pedro-do-sul/sao-pedro-do-sul-principais-atracoes/ , https://www.viamichelin.pt/web/Sitios-Turisticos/Sitios-Turisticos-Sao_Pedro_do_Sul-3660-Viseu-Portugal , http://visitviseu.pt/ ; Aldeia da Pena: http://www.aldeiasportugal.pt/sobre/57/#.W0i9KGrwZOQ ; Aldeia de Drave: http://www.cm-arouca.pt/portal/index.php?Itemid=129&id=25&option=com_content&task=view
Aqui ficam algumas fotos:

domingo, 1 de julho de 2018

De Irun a Cangas de Onis, passando pelos Picos da Europa

Caminho do Norte a Santiago, até San Vicente de la Barquera; Caminho Lebaniego pelo desfiladeiro de La Hermida até ao fim em Stº Toribio / Potes. Subida, nos Picos da Europa, em Fuente Dé e descida até Poncebos. Rota do rio Cares a pé, e bicicleta até Cangas de Onis. Desistência, em Oviedo, devido à chuva persistente. 
Foi simplesmente espetacular apesar da chuva quase permanente. Mais de 500km em pedal e uns 14 de acumulado.
Filme de fotos "salteadas"!

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Notas republicanas no molhado Caminho do Norte a Santiago de um estado monárquico

Hendaye é País Basco (Euskal Herria), quer dizer, o lado basco do estado francês quando passamos o rio Bidasoa depois da basca Irun. Irun está do lado monárquico, o espanhol; Hendaye está do lado republicano, o francês.
É toda uma diferença. Ora vejam estas fotos:





Pereiro, onde as casas morrem com as pessoas!

O bairro do Pereiro foi o da minha criação, assim diria a minha mãe. A senhora Alice tinha uma mercearia no Largo dos Capuchos, mais conheci...