Há lendas que se tornam realidades, mitologias que movem milhões de pessoas, símbolos que se tornam deuses...
O museu da antiguidade egípcia de Turim (clique aqui para aceder ao site) é o mais
importante do mundo, naturalmente depois do museu do Cairo.
O seu
extraordinário acervo é o fruto de um intercâmbio entre a universidade que coloca equipas de investigação de Turim no Cairo.
Essas equipas deram um contributo
precioso para a descoberta de diversas preciosidades que fazem a paixão mundial
pela história e arte do Egipto antigo e por isso se diz que “a estrada para Mênfis
e Tebas passa por Turim”. Só este museu merecia a nossa visita e assim fizemos.
Como não sou um egiptólogo não me atrevo em descrições
pormenorizadas e deixo a vossa curiosidade à descoberta virtual do museu através deste link clicando
aqui.
Objetos de cerâmica de rainha Nefertari (XIX dinastia, 1292
a 1186 a.C),
uma reprodução da sua tumba, estatuetas representativas de
sacrifícios ao deus Amon di Tebe,
de Afrodite a deusa do amor e da maternidade,
modelos de embarcações que representavam os funerais (onde a mulher seguia numa
outra embarcação),
objetos de vestuário e calçado como sandálias de folha de
palma,
objetos de uso diário como camas, estelas dedicadas a vários deuses
(onde se inclui a cobra),
espetaculares livros (rolos de papiro) dos mortos,
vasos funerários (onde se depositavam e guardavam os órgãos humanos como
pulmões, coração, intestinos, estômago, etc, retirados para o corpo ser
embalsamado),
múmias e corpos embalsamados de crianças a adultos, sarcófagos
com lindas pinturas ainda hoje conservadas, grande destaque para o sarcófago de
Di Kai e a reprodução da sua tumba / pirâmide, cenas da vida diária…
Uma excelente cópia da pedra de Roseta (que um texto de um
decreto sacerdotal do faraó Ptolomeu V, do séc. II a.C e a partir da qual se
conseguiu decifrar os hieróglifos que compõem as “línguas faraónicas” através
do cruzamento desta língua no tempo do Egipto antigo, com o demótico língua do
Egipto tardio que foi até Ramsés XI, 1100 -1070 a.C e com o grego antigo).
Depois da visita ao museu ainda deu tempo para visitar as residências da Casa de Sabóia, um conjunto de palácios declarados Património Mundial da Humanidade pela Unesco. Dos palácios dos Príncipes de Sabóia apenas visitámos o Palazzo Reale di Torino (onde as fotos me foram proibidas e só consegui tirar duas à socapa)
Um dia em cheio que começou bem cedinho e acabou muito tarde.
Outro motivo de interesse foi a visita a uma igreja católica mas de rito bizantino.
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Igreja de S. Miguel Arcanjo |