sexta-feira, 13 de julho de 2018

A beleza das aldeias da Serra de S. Macário

A cerca de 10km de S. Pedro do Sul, localidade possuidora das mais frequentadas termas de Portugal, está a Serra de S. Macário. No seu ponto mais alto, o Alto de S. Macário, a serra atinge os 1052m.
Conta a lenda de S. Macário que um filho matou seu pai por acidente. Com desgosto refugiou-se no cume da serra alimentando de "ervas e gafanhotos, ganhando assim fama de santo", o que levou a que fosse erguida a ermida de S. Macário e a uma romaria no fim de julho.
É uma zona privilegiada para o contato com a natureza e com algumas famosas e lindas aldeias de xisto e ardósia, mas semi-abandonadas: Fujaco, Pena, Açores e Drave esta já do concelho de Arouca.
Atingida por fogos que [se propagaram rapidamente devido à eucaliptização indiscriminada] devoraram vida selvagem, plantas e floresta autóctone [carvalho-alvarinho, nogueira, sabugueiro, choupo-negro, salgueiro cerejeira, castanheiro...] e dificultaram ainda mais as vidas das envelhecidas populações. A serra resistiu e conserva uma beleza assinalável.
Passe uma semana nas termas e faça uma visita à serra e a Viseu.
Links úteis: http://www.termas-spsul.com/ ; roteiros: https://www.evasoes.pt/fim-de-semana/sao-pedro-do-sul-roteiro/ , http://montanhasmagicas.pt/pt/onde-ir/municipio-municipio/sao-pedro-do-sul/sao-pedro-do-sul-principais-atracoes/ , https://www.viamichelin.pt/web/Sitios-Turisticos/Sitios-Turisticos-Sao_Pedro_do_Sul-3660-Viseu-Portugal , http://visitviseu.pt/ ; Aldeia da Pena: http://www.aldeiasportugal.pt/sobre/57/#.W0i9KGrwZOQ ; Aldeia de Drave: http://www.cm-arouca.pt/portal/index.php?Itemid=129&id=25&option=com_content&task=view
Aqui ficam algumas fotos:

domingo, 1 de julho de 2018

De Irun a Cangas de Onis, passando pelos Picos da Europa

Caminho do Norte a Santiago, até San Vicente de la Barquera; Caminho Lebaniego pelo desfiladeiro de La Hermida até ao fim em Stº Toribio / Potes. Subida, nos Picos da Europa, em Fuente Dé e descida até Poncebos. Rota do rio Cares a pé, e bicicleta até Cangas de Onis. Desistência, em Oviedo, devido à chuva persistente. 
Foi simplesmente espetacular apesar da chuva quase permanente. Mais de 500km em pedal e uns 14 de acumulado.
Filme de fotos "salteadas"!

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Notas republicanas no molhado Caminho do Norte a Santiago de um estado monárquico

Hendaye é País Basco (Euskal Herria), quer dizer, o lado basco do estado francês quando passamos o rio Bidasoa depois da basca Irun. Irun está do lado monárquico, o espanhol; Hendaye está do lado republicano, o francês.
É toda uma diferença. Ora vejam estas fotos:





sábado, 16 de junho de 2018

Sugestões de planificação de uma ciclo viagem

Uma ciclo viagem necessita sempre de preparação pois os imprevistos podem surgir quando menos se espera. 
Antes de ir defina a essência dos seus objetivos, seja flexível mas construa uma programação mínima. Investigue, pesquise, use a net, procure blogues ou sites, pense...
O fundamental é construir perguntas sobre a ciclo viagem, antes e durante. Em qualquer momento, faça previsões sobre qualquer circunstância, tenha a palavra chave segurança no centro da previsão e da concretização da ação. Uma questão banal que pode ter consequências: vazar água num bidon, se ele não estiver estável e cair você pode ficar sem água e sofrer desidratação por isso.
A queda da bike é o acidente mais comum, mas muitos imponderáveis podem surgir: furos, pequenos acidentes, perder-se no caminho, ficar sem água ou sem comida... Eu não uso tubless mas câmaras com líquido anti-furo. Uso ainda adaptador num dos lados de pedal de encaixe, assim tanto pode pedalar com sapato de encaixe como com sapatilha.

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Uma La Fuente de estórias, no Caminho Lebaniego…


Ele arrastava as palavras como se cada sílaba lhe fizesse muita falta para preencher cada minuto. Muito calmamente, o jovem búlgaro erradicado na aldeia de La Fuente que tomava conta do albergue municipal explicou-me o caminho para o mirador de Stª Catalina e como chegar mais facilmente a Potes. A explicação minuciosa incorporava tanta informação que à medida que avançava crescia o meu receio de me perder nas serras. Pedi-lhe para esperar e fui buscar o meu caderninho. Olhou-me calma e compreensivamente recomeçou, repetindo pausadamente cada passo.
O jovem convidou-me para jantar mas eu já trazia como farnel o segundo prato de fausto e delicioso almoço de fabada asturiana, agradeci com simpatia. Andava como falava, como que caminhando naquele nevoeiro que frequentemente me acompanhava ou em lugar de força gravítica inferior. A sua figura aparecia e desaparecia no albergue de peregrinos como as nuvens naquelas serras altas: silenciosa e rapidamente.

segunda-feira, 7 de maio de 2018

Caminho Português a Santiago de Compostela em BTT



 Porto - Santiago em BTT, feito em Março 2018 em dias afetados pela invernia. Filme e montagem de Hugo Ferreira, a partir de câmara em bicicleta, com Vítor Franco. Obrigado às pessoas que nos ajudaram!

sexta-feira, 30 de março de 2018

Caminho Português de Santiago: bonito e durinho [aqui para o velhote].

O meu segundo Caminho de Santiago foi o português, com ida de inter-cidades para o Porto, na companhia do amigo Hugo Ferreira.


Parti sem ter feito preparação física prévia, o que teve consequências à medida que o esforço se estendia no tempo. O mau tempo, em particular a chuva e o frio, acrescentaram dificuldades.


A saída do Porto é algo confusa, até porque há três Caminhos portugueses: o do litoral, o do interior e o central que é o que nós fizemos.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

A cidade de Santarém


"Cidade de grande antiguidade possui uma valiosa situação geoestratégica, que a par de outros motivos, como o clima ameno e a paisagem envolvente de grande beleza, tornaram o lugar muito cobiçado por pré-romanos, romanos, bárbaros, mouros e cristãos. Era considerada "paraíso deleitoso" pelos árabes, ideia a que não é alheia a situação geográfica do lugar, num planalto sobranceiro ao rio Tejo, que qual Nilo português, é sinónimo de abundância, pois as suas cheias inundam as extensas lezírias em redor, tornando-as muito férteis. Por outro lado, o "espírito do lugar" ou Genius Loci, que ressalta da amálgama de aspetos que se conjugam num todo, - desde a articulação entre a Natureza (planalto e rio) e a construção urbana realizada, passando pela relação entre os diferentes núcleos urbanos (bairros do planalto e polos da zona ribeirinha), que revelam de forma invulgar como o homem se integrou e serviu de elo catalisador neste meio geomorfológico, ou ainda, pela especificidade da sedimentação temporal que a arqueologia testemunha -, marca inequivocamente os critérios já mencionados. A tudo isto se conjuga o importante conjunto patrimonial de Santarém, que com as suas muralhas, monumentos e ruas, constitui memória dos mais relevantes acontecimentos da História de Portugal.

domingo, 14 de janeiro de 2018

"Uma sul americana" um excelente blogue que aconselho explorar

O blogue dela é um gosto. Percorrer suas páginas é como viajar, compreender os locais, vivenciar com as pessoas... Escreve de modo simples e atraente, explica tudo como você fosse fazer aquela viagem amanhã. Aline faz um serviço público e democrático de conhecimento cultural e social... Não perca!
Ela chama-se Aline, o seu blogue ( link ) concentra-se na América Latina. Um blogue feito por uma mulher que viagem sozinha faz-nos aprender mais porque os seus desafios são maiores. Diz a Aline: 
"Escrevo, faço as fotos, edito os posts e faço tudo quanto é coisa nesse blog.
Sou Redatora Publicitária, que é uma das profissões que a gente escolhe quando quer ser escritor, mas sabe que não vai dar dinheiro. Como se ser publicitário desse, mas enfim, nasci de humanas, né!
foto do seu facebook: Foz do Iguaçu
Mas tem males que vem para o bem e um deles é ser mal paga (risos desesperados). Por causa disso acabei conhecendo o universo mão de vaca e econômico dos mochileiros.
Hoje, o que me faz mais feliz é ter o peso da mochila nas costas, um bastão de trekking na mão e uma câmera pendurada no pescoço. Daí, saio por aí pra explorar os lugares mais incríveis da América do Sul, onde não passo fome se tiver batata frita e chocolate. Quando volto, conto tudo aqui no blog, com dicas, informações e impressões pessoais.
O Uma Sul Americana é praticamente uma equação matemática:
Redatora Publicitária + paixão por viajar + amor por compartilhar = Blog de viagem!
Bem de humanas mesmo, né?
Sou chata pra comer e isso acaba comigo quando viajo. Não existe perrengue maior. Também não tomo cerveja e acabo tendo que ir de Coca-cola pra socializar com as pessoas. Sempre me arrependo nas trilhas, mas não dura nem 10 minutos! Fico brava quando lembro que esqueci de tirar uma foto que precisava. Aliás, perder é o verbo da minha vida: eu perco, eu perdi, eu perderei sempre alguma coisa importante quando viajo, como celular, toalha, chinelo e até remédio"...
Pode vê-lo no facebook clicando aqui e veja as suas lindas fotos no instagram clicando aqui.

sábado, 6 de janeiro de 2018

"Uma viagem inesquecível". Este é um grande filme sobre viagens!

Este é um grande filme sobre viagens!
Mentira, este é um pequeno filme! Sobre o amor.
Em rigor, é um pouco das duas coisas mas mais uma outra: a capacidade humana de descobrir, de se surpreender positivamente e suplantar a si mesmo!
Este é um filme que começa de forma inesperada e acaba de outra forma - ainda mais inesperada!
Inesperadamente inspire-se.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Rota Vicentina: aventura na beleza ou a beleza da natureza

Nos dias 8, 9 e 10 dezembro participei com um grupo de novos amigos nesta rota em regime de auto-organização. Foram 3 dias cheios de convívio com a natureza e com a amizade.
A rota está perfeitamente documentada em site próprio: http://pt.rotavicentina.com/ e pode ser feita de várias formas com largo leque de apoios.
"São 110 km de costa selvagem e cerca de 75 mil hectares de área protegida, inseridos no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, constituído por um conjunto variado de habitats, alguns deles ainda pouco alterados, onde ocorrem diversas espécies de plantas endémicas e um grande número de espécies animais, com destaque para os anfíbios, aves e fauna marinha.
Unida por duas regiões portuguesas de particular beleza, esta costa alia o romantismo e tranquilidade do Alentejo com a única faixa litoral do Algarve verdadeiramente genuína e selvagem. Natureza, ruralidade, autenticidade e um clima ameno, temperado por mais de 300 dias de sol por ano, fazem desta região um destino imperdível para os amantes do turismo de natureza", daqui: http://pt.rotavicentina.com/regiao.html.
A rota está bem marcada e será difícil alguém perder-se, mas ter gps ajuda.

O trajeto mais bonito [ainda mais bonito] é o Trilho dos Pescadores mas apenas pode ser feito a pé. Eu e mais 3 amigos optámos pela bicicleta pelo que seguimos outros trilhos, autorizados, mas tentando mantermo-nos próximos do pessoal do “ultra trail”.
A Rota Vicentina está já a adquirir um forte prestígio internacional que se comprova pelo elevado número de outras nacionalidades no trajeto e alojamentos.

Este percurso permitiu-me ainda observar uma realidade negativa: a invasão de espaços protegidos por veículos motorizados e pequenas auto-caravanas desrespeitando e destruindo a natureza.
Foi ainda possível observar muitas pessoas trabalhando nos campos e estufas que se percebe serem de outras paragens; segundo a atenta e interveniente Associação Solidariedade Imigrante, indianos, nepaleses, paquistaneses, romenos, são vítimas de sobre-exploração e tráfico humano.

A nossa aventura

Muitíssima bem organizada pelos amigos que puseram mãos-à-obra e com dois carros de apoio os 200km foram feitos com ânimo e satisfação. Estávamos divididos em três grupos: BTT, apressados e lentos em trail.
A primeira etapa, de Santiago do Cacém a Almograve, foi essencialmente pelos trilhos oficiais, foi o dia “parte-pernas”: muitas subidas e descidas,

alguns trilhos técnicos, passagens de ribeiros [secos a comprovar a danosa seca que nos atinge], estradões e algum cuidado necessário a ramos de árvores no caminho.

À hora de almoço começou uma chuva miudinha que foi reaparecendo quase até ao fim. Cheguei à pousada da juventude de Almograve com muito frio e recorri a um banho de “quase meia-hora”.

A noite caiu fez-se hora de jantar, 12horas depois da partida, faltavam atletas. Os últimos, grupo de trail lento, lá chegaram, julgo, já depois das 21h…
- Então o que se passou convosco?
- Uma velhinha viu-nos a correr e chamou-nos para casa dela para comer uma canja quentinha! 😋 😋
A segunda etapa que ligou Almograve à Praia da Arrifana foi para mim o percurso mais bonito pois também é o mais próximo da costa.

O Fernando Palhim fez-nos uma partida: levantou-se mais cedo, limpou-nos as bikes e colocou óleo nas correntes, “valeu cara 😊”. Foi o dia de maior diversão para nós grupo de BTT. Inúmeras paragens em praias e miradouros, lindas paisagens, boa motivação que nos fez chegar um pouco “adiantados”.
Alguns percursos em areia a exigir-me mudanças baixas e força nas pernas e no guiador, subida do castelo de Aljezur uff, uff, mas também estrada.

Quem fez os 70 km desse dia em trail no trilho dos pescadores usufruiu das melhores e deslumbrantes paisagens, mas sofreu correndo imensos km em areia.



A noite ia já adiantada mas a bike ainda quis parar na Igreja da Misericórdia para uma foto!


Os grupos de trail ressentiram-se dos 70km do dia anterior. O grupo mais lento chegou já depois da meia noite e às cinco da manhã puseram-se de novo a correr... O cansaço era evidente em muitos mas a satisfação e o convívio suplantava as dores.
A equipa de apoio continuava a 200% cumprindo todos os pontos de abastecimentos e contato, correndo atrás e à frente para apoiar todos (BTT, grupo trail rápido e grupo trail lento), nada faltou incluindo comida e suplementos alimentares sem glúten.
Os 70km do terceiro dia foram os mais fáceis e o tempo para o convívio e descontração aumentou. Partida consumada lá fomos nós ao cafezinho e começámos a rota. Na chegada a Vila do Bispo a descoberta do snack bar Convívio em Vila do Bispo de ótima comida e simpatia fez o grupo de BTT parar e “curtir” um bom caldo verde. Qual “pássaro voador” logo chegaria o Luís Franco que “cheirou” uma feijoada de búzios 😊
O percurso de Vila do Bispo até ao Cabo de S. Vicente é de estradão fácil, o difícil foi vencer o vento. A 200m do Cabo, a dado momento olho para trás a procurar os meus companheiros, uma rabanada de vento apanha-me distraído e zás alaga-me da bike; nada de especial, serviu para nova diversão!
Mais umas paragens para fotos e vídeos, visita ao forte e esperar pelos “trailistas”. Os últimos chegaram já de noite, cansados mas felizes pelo feito conseguido. Fizemos a festa e até houve banho de champanhe.
O vento e o frio apertavam, estava na hora de regressar a Vila do Bispo, a janta esperava-nos. A festa tinha acabado e o caminho para Lisboa foi feito nos carros de apoio debaixo de chuva torrencial.
De quinta-feira para sexta tinha dormido em casa dos amigos Carlos e Lisa; obrigado pela vossa receção e simpatia. Cheguei a casa cerca das 4:30h da manhã, cansado mas pronto para outra!

Obrigado a quem tornou esta iniciativa possível: Luís Neves Franco, Joana Sofia Martins, Carlos Baptista, Lisa Mtvabreu V Abreu, Susana Castro, Rui Batista

- - -

O que levei na bike:
Câmara de ar com líquido anti-furos e pneu e suplentes, remendos, cola, lixa, jogo de chaves, 3 sprays anti-furos, cadeado, bomba de ar, gps, conta km.

E na mochila:
Corta vento, impermeável, luvas, camisolas técnicas dentro de sacos zip&go para ir mudando e manter-me mais seco, sacos de plástico [daqueles fininhos do pão] que são ótimos para calçar por cima da meia e manter os pés mais quentes e secos em dias de chuva, folhas de papel de alumínio que punha por dentro e na frente nos sapatos de encaixe para manter os pés quentes durante mais tempo [friorento sofre], bateria de telemóvel e pilhas recarregáveis para gps.

Foram bons momentos e criei bons novos amigos. Espero não ter esquecido nenhum nas notas.
As fotos são em geral de telemóvel e algumas das minhas são do verão passado

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

A beleza imperdível do Egipto antigo em Turim e os palácios de Sabóia

Há lendas que se tornam realidades, mitologias que movem milhões de pessoas, símbolos que se tornam deuses...
O museu da antiguidade egípcia de Turim (clique aqui para aceder ao site) é o mais importante do mundo, naturalmente depois do museu do Cairo. 

O seu extraordinário acervo é o fruto de um intercâmbio entre a universidade que coloca equipas de investigação de Turim no Cairo. 

Essas equipas deram um contributo precioso para a descoberta de diversas preciosidades que fazem a paixão mundial pela história e arte do Egipto antigo e por isso se diz que “a estrada para Mênfis e Tebas passa por Turim”. Só este museu merecia a nossa visita e assim fizemos.

Como não sou um egiptólogo não me atrevo em descrições pormenorizadas e deixo a vossa curiosidade à descoberta virtual do museu através deste link clicando aqui.

Objetos de cerâmica de rainha Nefertari (XIX dinastia, 1292 a 1186 a.C),
 
 


uma reprodução da sua tumba, estatuetas representativas de sacrifícios ao deus Amon di Tebe,
de Afrodite a deusa do amor e da maternidade,
modelos de embarcações que representavam os funerais (onde a mulher seguia numa outra embarcação),


objetos de vestuário e calçado como sandálias de folha de palma,





objetos de uso diário como camas, estelas dedicadas a vários deuses (onde se inclui a cobra),


espetaculares livros (rolos de papiro) dos mortos,

Esta foto é má, devido aos reflexos do vidro, mas conheça aqui toda a deliciosa história do Livro dos Mortos
vasos funerários (onde se depositavam e guardavam os órgãos humanos como pulmões, coração, intestinos, estômago, etc, retirados para o corpo ser embalsamado),

múmias e corpos embalsamados de crianças a adultos, sarcófagos com lindas pinturas ainda hoje conservadas, grande destaque para o sarcófago de Di Kai e a reprodução da sua tumba / pirâmide, cenas da vida diária…







Uma excelente cópia da pedra de Roseta (que um texto de um decreto sacerdotal do faraó Ptolomeu V, do séc. II a.C e a partir da qual se conseguiu decifrar os hieróglifos que compõem as “línguas faraónicas” através do cruzamento desta língua no tempo do Egipto antigo, com o demótico língua do Egipto tardio que foi até Ramsés XI, 1100 -1070 a.C e com o grego antigo). 

O original da pedra de Roseta está no museu britânico, em Londres, onde a pude observar ao vivo. Um museu, também ele extraordinário, com preciosidades "roubadas" pelos ingleses um pouco por todo o mundo. Clique aqui e leia a interessantíssima história da pedra de Roseta.
Depois da visita ao museu ainda deu tempo para visitar as residências da Casa de Sabóia, um conjunto de palácios declarados Património Mundial da Humanidade pela Unesco. Dos palácios dos Príncipes de Sabóia apenas visitámos o Palazzo Reale di Torino  (onde as fotos me foram proibidas e só consegui tirar duas à socapa)


e bisbilhotámos o Palazzo Madama 









Um dia em cheio que começou bem cedinho e acabou muito tarde.

Outro motivo de interesse foi a visita a uma igreja católica mas de rito bizantino.
Igreja de S. Miguel Arcanjo
Turim é uma cidade que merece vários dias de visita, mas só tinha um. Para que não perca boas fotos e boas informações clique aqui e veja o blogue da Paula ou aqui e veja a descrição da wikipédia italiana.

Crónica de uma corrida

A caminhada ou a corrida na natureza propiciam momentos prazerosos e úteis à saúde física e psíquica. O trail, palavra inglesa que se normal...